Postado em: 09/12/2021

CLIPPING AHPACEG 09/12/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

“Enfermeiros querem mais que aplausos”, diz deputada ao defender piso salarial

Covid-19: país tem 22,1 milhões de casos e 616,2 mil mortes

Ômicron chega a 57 países e hospitalizações devem subir

Custo de UTI para covid sobe 187% e planos ameaçam aumentar mensalidade

Beleza tóxica: aumento de plásticas requer responsabilidade

Artigo - Com a tecnologia na saúde, o médico pode voltar a ser médico

Covid-19: Goiás registra 583 novos casos e nove mortes em um dia

Goiás recebe remessa da Janssen e Pfizer para reforço

Médico filmado ao atirar contra namorada em estacionamento de hospital passa a responder por lesão corporal, em Goiânia

Polícia analisa mensagens e PIX feitos por mulher que morreu após fazer procedimento estético no bumbum, em Goiânia

Justiça determina compra de medicamentos e insumos após oncologia do HGP registrar até falta de seringas

CONGRESSO EM FOCO



“Enfermeiros querem mais que aplausos”, diz deputada ao defender piso salarial

A Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara, realizou nesta quarta-feira (8) uma audiência pública para debater o piso salarial de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. O projeto, de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), foi aprovado pelo Senado em novembro. Participaram da audiência representantes do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), de hospitais, Santas Casas, do Ministério da Saúde e de outras entidades interessadas no assunto.

A audiência foi presidida pelos deputados Dr. Luiz Antônio Teixeira Jr. (PP-RJ) e Carmen Zanotto (Cidadania-SC). A deputada, que é enfermeira, iniciou a reunião lembrando que a pauta da enfermagem não é nova. Ela destacou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia da covid-19.

“A pandemia da covid-19 mostrou a importância de cada um dos trabalhadores da saúde. E, com muita sinceridade e respeito, eu já dizia no início de 2019 que a enfermagem precisava muito mais do que aplausos. Era necessário discutir e avançar no reconhecimento e na valorização da categoria. Tínhamos dois temas para ser dialogado, o piso salarial e a jornada”, afirmou. A categoria tem priorizado o piso salarial nacional e deixado a discussão sobre a carga de 30 horas semanais para um segundo momento.

A parlamentar disse que, se fosse algum outro setor, já teria “recebido até prêmio”. Segundo ela, a saúde sempre fica para trás, sem um orçamento compatível. Para a deputada, é necessário buscar caminhos para dar dignidade e respeito a esses profissionais.

Logo em seguida foi a vez de Breno de Figueiredo Monteiro, presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNS), que representa os hospitais particulares.

Ele afirmou que a Câmara, os enfermeiros e os trabalhadores dos setores público e privado estão diante de uma grande oportunidade de valorizar os profissionais da saúde. Breno afirmou que a entidade não aceita que coloquem a CNS contra os trabalhadores: “Não vamos aceitar em hipótese alguma que nos coloquem contra os trabalhadores. Estamos aqui para construir uma proposta que seja exequível, que possa fazer valer a sua aprovação, é importante deixar isso claro”, disse.

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O representante das instituições privadas ressaltou que, embora alguns hospitais estejam crescendo e operando na Bolsa de Valores, a realidade da rede particular é outra. Segundo ele, na última década houve o fechamento de 40 mil leitos, o que significa uma perda de 13% do total. Breno contou que 629 hospitais privados foram fechados na última década. O presidente da CNS disse estar pronto para fazer vários debates sobre a valorização do profissional da saúde no país e identificar novas fontes de custeio.

O coordenador-geral de Economia da Saúde do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento (Desid), do Ministério da Saúde, Everton Macêdo Silva, apontou o impacto orçamentário da aplicação do novo piso.

“Chegamos ao total de impacto orçamentário considerando os setores público e privado da ordem de R$ 22,5 bilhões ao ano. E esse valor total estaria composto pela participação de cerca de R$14,5 bilhões no setor público – município, estado e União – e o setor privado com uma participação de R$ 8 bilhões com impacto orçamentário estimado por ano. Impactos que vão de 2021 até o ano de 2024 com atualização de valores corrigidos com índice de inflação”, disse o representante do Ministério da Saúde, que não manifestou a posição da pasta em relação ao assunto.

Em nota divulgada semana passada, a Federação Brasileira de Hospitais (FBH) e a Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB) estimaram que a aprovação do piso nacional para enfermeiros e técnicos de enfermagem pode criar um custo extra com salários e encargos de R$ 18,4 bilhões por ano para o setor de saúde público e privado. Desse total, R$ 12,5 bilhões teriam de ser custeados pela União, pelos estados, municípios e pelos hospitais filantrópicos.

Prefeitos e representantes de hospitais têm feito corpo a corpo com parlamentares, sobretudo, do Centrão. Os partidos do grupo político de Lira se recusaram a assinar o requerimento para que o texto fosse apreciado em caráter de urgência no plenário. A versão aprovada pelos senadores prevê piso de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem, R$ 2.375 para auxiliares e parteiras.

Na última semana,  presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), informou a deputados da Frente Parlamentar da Enfermagem que não pretende pautar a proposta em plenário, mas, sim, levá-la à análise de comissões temáticas. Se Lira não mudar de ideia, o texto começará a ser discutido do zero pelos deputados apenas em 2022.

A decisão é vista por deputados ligados à categoria como uma forma de barrar o projeto, que enfrenta forte resistência de prefeitos, que alegam não ter recursos para bancar os novos valores, de hospitais privados e Santas Casas de Misericórdia. Prefeitos alegam que a medida terá impacto de R$ 9 bilhões sobre os cofres municipais.

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: país tem 22,1 milhões de casos e 616,2 mil mortes

Há 152.214 pacientes em acompanhamento e 21.399.316 já recuperados

Balanço divulgado nesta quarta-feira (8) pelo Ministério da Saúde aponta 10.055 novos casos de covid-19 em 24 horas no Brasil. O dado eleva para 22.167.781 o total de infecções pelo vírus no país desde o início da pandemia. Ontem (7), o painel de estatísticas indicava 22.157.726 casos acumulados.

Segundo a pasta, as mortes pela doença somam 616.251 ao longo de toda a pandemia, sendo que 233 foram registradas em 24 horas. Ontem, o painel contabilizava 616.018 óbitos acumulados por covid-19.

Há ainda 152.214 pacientes em acompanhamento e 21.399.316 já recuperados.

Estados

Os estados com mais mortes por covid-19 são os seguintes: São Paulo (154.571), Rio de Janeiro (69.200), Minas Gerais (56.371), Paraná (40.817) e Rio Grande do Sul (36.243).

Já as unidades da Federação com menor número de óbitos pela doença são Acre (1.849), Amapá (2.005), Roraima (2.059), Tocantins (3.926) e Sergipe (6.048).

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Ômicron chega a 57 países e hospitalizações devem subir

A variante Ômicron já foi notificada em 57 países, e o número de pacientes que precisarão de internação hospitalar provavelmente aumentará à medida que ela se dissemina, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira (8/12).

Em seu relatório epidemiológico semanal, a OMS disse que mais dados são necessários para avaliar a gravidade da doença causada pela Ômicron e se suas mutações podem reduzir a proteção da imunidade induzida pelas vacinas.

"Mesmo que a gravidade seja igual, ou possivelmente até menor, que a da variante Delta, é de se esperar que as hospitalizações aumentem se mais pessoas se infectarem e que ocorra um lapso de tempo entre um aumento na incidência de casos e um aumento na incidência de mortes", afirmou a agência.

No dia 26 de novembro, a OMS declarou a Ômicron, detectada primeiramente no sul da África, como uma "variante preocupante". Trata-se da quinta variante da SARS-CoV-2 a receber essa designação.

O número de casos de covid-19 relatados na África do Sul dobrou na semana encerrada em 5 de novembro, quando passou de 62 mil. Aumentos de incidência "muito grandes" são vistos na Suazilândia, Zimbábue, Moçambique, Namíbia e Lesoto, informou a organização.

A disseminação da Ômicron, somada ao aumento dos exames e às taxas baixas de vacinação, pode ter desempenhado um papel, acrescentou a OMS.

"Análises preliminares indicam que as mutações presentes na variante Ômicron podem diminuir a atividade neutralizadora de anticorpos, resultando em uma proteção reduzida da imunidade natural", disse a OMS sobre o risco de infecção.

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PORTAL UOL

Custo de UTI para covid sobe 187% e planos ameaçam aumentar mensalidade

O custo de cada paciente com covid-19 internado em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) de hospitais que atendem a convênios médicos quase triplicou, com aumento de 187%, desde o início da pandemia, aponta uma pesquisa da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que reúne as 15 maiores operadoras do Brasil.

A entidade argumenta que o aumento desses custos deve encarecer as mensalidades dos planos médicos no ano que vem, o que é criticado pelo professor e pesquisador da USP (Universidade de São Paulo) Mario Scheffer, para quem a ameaça de aumento desconsidera a estagnação econômica brasileira em plena pandemia.

A FenaSaúde atribui o aumento do custo de internação ao "aumento da demanda [mais pacientes doentes], dos poucos fornecedores, aumento de custos logísticos, incertezas na economia brasileira e, principalmente, aumento do dólar". Já Scheffer diz que o custo individual aumentou porque "o tratamento do internado com covid evoluiu".

"Os protocolos na UTI mudaram, medicamentos e procedimentos foram incorporados. Quando recomendado, o tempo de diálise, por exemplo, aumentou", afirma.

De acordo com o levantamento, um paciente infectado pelo coronavírus que precisou ser internado pelo convênio em UTI em março do ano passado custou R$ 34.200 em média.

Esse valor foi crescendo ao longo dos meses até chegar ao pico de R$ 98.300 em agosto deste ano, com pequeno recuo em setembro. Agora um paciente internado em UTI custa aos planos R$ 97.300.

Neste período, segundo a entidade, o tempo médio de internação também aumentou. Em março de 2020, os pacientes permaneciam cinco dias em UTI contra oito em setembro de 2021.

UOL "A maior quantidade de dias de internação foi constatada em fevereiro e maio de 2021, com 14 dias em média", afirmou ao Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde.

Com isso, cada paciente custou em setembro R$ 12 mil por dia aos convênios.

Presidente da AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), Suzana Lobo afirma que aumento no tempo de internação também pode ser justificado "pela maior disponibilidade de leitos nos hospitais, que, com mais tranquilidade, não teriam tanta urgência em liberar leito de UTI para novos pacientes".

De fato o volume de internados na rede particular vem caindo. O pico foi em março deste ano, quando 336 pessoas foram tratadas em UTI para cada 100 mil beneficiários de planos. Hoje essa relação é de 122, redução contínua desde maio.

Plano de saúde ficará mais caro "Infelizmente, os beneficiários sentirão os reflexos dos custos altos no reajuste do ano que vem", diz Valente. "É muito preocupante essa estabilidade dos custos em patamares tão expressivos, os maiores da série histórica, que podem trazer consequências para a sustentabilidade do sistema."

Há uma característica comercial brasileira muito comum: depois que os preços aumentam por uma necessidade econômica do momento, passado isso, dificilmente eles voltam a cair."

Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde "Não há espaço para reajustes" Para Scheffer , no entanto, "não há espaço para reajustes agora".

"Num momento de recessão econômica como esse, empresas estão com grande dificuldade de pagar os planos de empregados, enquanto indivíduos e famílias fazem sacrifícios para continuar arcando com mensalidades", diz.

O professor defende que "os planos gastaram muitíssimo menos com covid do que antes" porque "os casos graves e internações por covid caíram drasticamente no setor privado com a maior cobertura vacinal".

Ele diz que "essa ameaça de repassar custos para as mensalidades vai expulsar muita gente dos falsos coletivos", planos que abrangem até 30 pessoas que são criados pelas operadoras para derrubar a adesão aos modelos individuais e familiares , cujas mensalidades são decididas pela ANS . "Quem deveria definir critérios de reajustes é a ANS , não as operadoras", diz o professor.

Para Valente, da FenaSaúde , são os índices de sinistralidade divulgados pela própria ANS que embasam a defesa de aumento na mensalidade.

"A sinistralidade cresceu dez pontos percentuais desde o primeiro trimestre do ano, o que indica forte aumento das despesas assistenciais", defende.

Pacientes voltam a usar planos Além do aumento nos custos de internação, os beneficiários vêm acionando mais os convênios em 2021. São pacientes que deixaram de procurar ajuda médica em 2020 em razão da pandemia e que agora estão reagendando consultas, exames e cirurgias.

Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o índice de "sinistralidade" —quando o paciente recorre ao plano— já supera o período pré-pandemia: ela foi de 79% em 2019, caiu para 76% em 2020 e agora é de 85%.

Graças a isso, diz a FenaSaúde, as despesas das operadoras passaram de R$ 77,5 bilhões, nos seis primeiros meses de 2020, para R$ 96,9 bilhões no mesmo período deste ano, um crescimento de 25%.

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O ESTADO DE MINAS

Beleza tóxica: aumento de plásticas requer responsabilidade

O Brasil é o país com o maior número anual de cirurgias plásticas no mundo, sendo, aproximadamente 1, 5 procedimentos, à frente dos Estados Unidos e México. O estudo é da plataforma de descontos Cupom Valido. com. br, reunindo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Geralmente, a elevação da demanda é motivada, principalmente, pelas redes sociais e o crescimento da insatisfação com a própria imagem. A intervenção estética mais solicitada é a lipoaspiração, representando 15, 5% do total, seguida pelo implante de silicone, maior procura mundial e, a abdominoplastia.

Um fato curioso é a preferência dos brasileiros por cirurgias no corpo, enquanto no Japão, por exemplo, o rosto é mais solicitado. Uma pesquisa, considerando os últimos 10 anos, apontou que o número de cirurgias entre jovens, de 13 a 18 anos, cresceu mais de 140%.

A rinoplastia é a cirurgia mais procurada por esse público, porém também são a colocação de prótese mamária e a lipoaspiração, sendo que eles passam pela ginecomastia e, elas, pelo implante de silicone. No entanto, comumente se veem na mídia alguns casos de procedimentos estéticos malsucedidos, deixando sequelas e óbitos. Ainda não existem dados oficiais sobre mortes por lipoaspiração ou por outra cirurgia estética. Os registros do Ministério da Saúde apenas informam óbitos por "causas externas'.

É normal as pessoas chegarem às clínicas indicando os procedimentos em moda ou feitos por famosos; contudo, podem não ser adequados para elas. Apesar da grande demanda, antes de qualquer cirurgia estética a recomendação é consultar um especialista para uma avaliação clínica individualizada, visando a um equilíbrio adequado e promoção de saúde. Infelizmente, tem muitos profissionais que não estão comprometidos com a harmonia e o bem-estar.

Os profissionais da saúde devem sempre prezar pela segurança do paciente, promovendo ações para reduzir os riscos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prioriza dois desafios globais na área de segurança do paciente: restringir a infecção associada ao cuidado em saúde com campanhas de higienização das mãos e execução da cirurgia mais segura.

As metas brasileiras para segurança do paciente estão baseadas nas metas internacionais da OMS, sendo coordenadas pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde. É possível saber se o médico tem registro de especialista consultando o site do Conselho Federal de Medicina (CFM), clicando no campo 'cidadão" e depois "busca por médico". As pessoas não devem se expor a profissionais que coloquem sua vida em risco.

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EXAME

Artigo - Com a tecnologia na saúde, o médico pode voltar a ser médico

Com o uso dessas soluções, há menos dependência dos profissionais, e, assim, a equipe pode se dedicar aos pacientes

Apesar de ser uma das áreas prioritárias para a qualidade de vida e desenvolvimento de uma nação, a saúde enfrenta um cenário de desigualdades no Brasil. A disparidade já aparece na disponibilidade do atendimento médico.

O estudo Demografia Médica no Brasil, divulgado em 2020, aponta que temos 2,38 médicos por mil habitantes. Porém, enquanto nas capitais essa proporção passa para 5,65 profissionais, nas cidades do interior cai drasticamente, chegando a 1,49. Ou seja, dependendo do lugar onde a pessoa mora, é quase impossível ter acesso ao atendimento médico, consultas ou exames. A situação se agrava ainda mais se for necessário um especialista. O mesmo mapeamento mostra que no Acre, por exemplo, a população de quase 800 mil habitantes conta com apenas 22 cardiologistas em atuação.

Nestes casos, o uso da telemedicina, autorizada enquanto durar a pandemia e cuja regulamentação definitiva está em discussão no Congresso, pode ser um caminho importante. Por meio de tecnologia simples, é possível fazer o atendimento remoto de pacientes - inclusive daqueles fora dos grandes centros e que enfrentam mais dificuldade de acesso. A McKinsey estima que as receitas decorrentes do atendimento médico por telemedicina, farmácia e aparelhos vestíveis irão aumentar de US$ 350 bilhões, em 2020, para US$ 600 bilhões em 2024.

Além da disparidade no número de médicos por região, muitas pessoas ainda não têm acesso a um serviço de qualidade. Temos os desafios do Sistema Único de Saúde (SUS), que não consegue atender a uma demanda gigantesca no país. Além disso, a adesão aos planos de saúde tradicionais ainda é baixa: em maio de 2021, apenas um a cada cinco brasileiros tinha plano de saúde, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Porém, é um número que vem crescendo: em um ano houve incremento de 1.334.781 beneficiários. O total de usuários é o maior número registrado desde julho de 2016. E, mais uma vez, o caminho para garantir o acesso a um serviço de saúde de qualidade e menos custoso passa pela tecnologia.

Com o uso de ciência dos dados e inteligência artificial, é possível analisar inúmeras informações que já são coletadas dos pacientes - pressão arterial, nível de colesterol, entre tantos outros - e trabalhar com uma medicina preditiva. Isso significa usar essa massa de dados e transformar em valor, usar as informações para construir cenários, parâmetros e atuar de forma preventiva e com tratamentos precoces.

A medida evita sobrecarregar os sistemas de saúde - tanto público como privado - com consultas de rotina ou exames desnecessários, além de reduzir custos. Soluções inovadoras e softwares de gestão também permitem agilizar e automatizar processos burocráticos, como autorizações, preenchimento de cadastros e de prontuários, o que auxilia nessa otimização de tempo e de recursos.

O ponto fundamental do uso dessas tecnologias na área da saúde é que são iniciativas que podem ser replicadas em qualquer lugar. E com essa disseminação, a tendência é a redução dos custos para operadoras e prestadores e, como consequência, aos usuários. Outro quesito é que com o uso dessas soluções, há menos dependência dos profissionais em alguns processos. Assim, médicos e toda equipe podem se dedicar ainda mais aos pacientes, humanizando o atendimento. Além disso, ao ter em um aplicativo, por exemplo, seu acompanhamento clínico, o usuário se torna parte protagonista na tomada de decisões.

Todos esses aspectos evidenciam que a transformação digital e o uso de tecnologia na área da saúde é um caminho sem volta. As empresas desse ecossistema precisam se adaptar e avançar neste sentido urgentemente. Para isso, é fundamental deixar de lado antigos processos e uma mentalidade retrógrada, além de inovar inclusive nos modelos de negócios. E, no final das contas, todos saem ganhando - com um acesso a um serviço de saúde mais disseminado, de mais qualidade, com menos custos e com o paciente como prioridade.

*Daniel Torres é CEO da healthtech Zitrus e foi executivo na Oracle e no Gartner

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 583 novos casos e nove mortes em um dia

Adriana Marinelli

Goiânia - Goiás registrou 583 novos casos da covid-19 e nove mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quarta-feira (8/12). Com as atualizações, o Estado chega a 942.240 casos e 24.599 óbitos confirmados de covid-19.

Também de acordo com a SES-GO, Goiás soma 911.994 pessoas que tiveram a doença provocada pelo novo coronavírus e estão recuperadas. No Estado, há 581.368 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 292.601 casos. 

Além dos 24.599 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,61%, há 390 óbitos suspeitos que estão em investigação.

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JORNAL OPÇÃO

Goiás recebe remessa da Janssen e Pfizer para reforço

Por Acaray Martins

Ao todo, 17,5 mil doses da Janssen e 102,960 mil da Pfizer serão distribuídas para os 246 municípios do Estado de Goiás

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) recebeu, nesta quarta-feira, 8, novo carregamento de vacinas contra Covid-19. Ao todo, a pasta recebeu cerca de 17,5 mil doses da Janssen e 102,960 mil da Pfizer. Os imunizantes serão distribuídos para os 246 municípios do Estado de Goiás.

As novas doses chegaram no Aeroporto de Goiânia, por volta das 14h05, logo em seguida a carga seguiu para a Rede de Frios do Estado. Segundo a SES, as definições sobre a distribuição e uso da Janssen, com as respectivas quantidades de doses para cada município, serão pactuadas nesta quinta-feira, 9, durante encontro da Comissão de Intergestores Biparte (CIB).

De acordo com a SES-GO, os imunizantes da Janssen devem ser usados no reforço para quem já tomou a dose única (DU), com intervalo de 2 meses, no mínimo, após a primeira aplicação. Podem tomar o reforço das doses pessoas maiores de 18 anos.

A Secretaria de Saúde informou ainda que até o momento foram aplicadas 151 mil doses da Janssen em Goiás. Em todo o Estado, a campanha de imunização contra a Covid-19 pretende vacinar toda a população. A expectativa é de que o Ministério da Saúde disponibilize novas doses até neste final de semana.

Balanço

Levantamento realizado pela SES-GO apurou que, referente à primeira dose, foram aplicadas 5.229.746 doses das vacinas contra a Covid-19 em todo o Estado. Em relação à segunda dose, foram vacinadas 4.187.948​ pessoas.

Até esta quarta-feira, 8, há 942.240 casos de doença pelo Coronavírus no território goiano. Destes, há o registro de 911.994 pessoas recuperadas e 24.599 óbitos confirmados. No Estado, há 581.368 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 292.601 casos. Há 24.599 óbitos confirmados de Covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,61%. Há 390 óbitos suspeitos que estão em investigação.

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PORTAL G1

Médico filmado ao atirar contra namorada em estacionamento de hospital passa a responder por lesão corporal, em Goiânia

Antes, ele chegou a se tornar réu pelo crime de tentativa de feminicídio, porém MP e defesa pediram mudança da tipificação. Vídeo mostra agressão em estacionamento de hospital.

Por Vitor Santana, g1 Goiás


O médico Márcio Antônio Barreto Rocha, de 56 anos, filmado ao agredir e atirar contra a namorada no estacionamento de um hospital de Goiânia passou a responder por lesão corporal. Antes, ele chegou a se tornar réu pelo crime de tentativa de feminicídio.

O crime aconteceu no dia 25 de setembro, no estacionamento de um hospital particular no Setor Bueno. Segundo as investigações, Márcio e a namorada estavam discutindo dias antes do crime e decidiram terminar.

As brigas, no entanto, continuaram devido a questões ligadas a dinheiro e amassados no carro da mulher. Ele, então, teria passado a ameaçá-la e divulgado fotos íntimas dela para outras pessoas.

No dia do crime, após novas brigas, os dois se encontraram no estacionamento do hospital. Segundo a investigação, Márcio começou dar tapas, socos e chutes na namorada. O médico, então, sacou a arma e chegou a colocar na boca na vítima, mas ela se esquivou e o tiro atingiu a perna.

Um vídeo mostra a briga entre o casal. Nas imagens de câmeras de segurança do estacionamento, o médico aparece jogando objetos da bolsa da vítima no chão. Em outro momento, a mulher aparece correndo para o carro. Márcio tenta tirá-la de dentro do veículo, puxando-a pelos cabelos.

Depois das audiências para ouvir as testemunhas e também o acusado, o Ministério Público pediu que o crime fosse mudado de tentativa de feminicído, com pena de até 20 anos, para lesão corporal, cuja pena é de até 3 anos.

A defesa também concordou com a mudança para o crime de lesão corporal. A sentença que desclassificou o crime foi dada no dia 8 de novembro e assinada pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. Como o caso não é tratado mais como tentativa de homicídio, o processo o caso ainda será enviado para o 4º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. O acusado aguarda o processo em liberdade.

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Polícia analisa mensagens e PIX feitos por mulher que morreu após fazer procedimento estético no bumbum, em Goiânia

Família diz que vítima combinou aplicação de hidrogel com uma pessoa que conheceu por redes sociais. Ela chegou a passar mal e ser internada em hospital, mas não resistiu.

A Polícia Civil vai analisar mensagens e transferências bancárias de PIX feitos por Jenifer Maclis Virissimo Cordeiro Silva, de 34 anos, que morreu após fazer procedimento estético no bumbum dentro de casa, em Goiânia. Segundo o delegado Bruno Soares Mateus, o objetivo é chegar ao suspeito.

"O celular é rico em informações, conversas no Whatsapp, envio de pagamento por PIX, e por meio desses dados conseguiremos chegar até a pessoa e, se ficar comprovada a imperícia, ela será indiciado por homicídio culposo", explicou o delegado Bruno Soares.

A família da vítima disse que ela combinou por rede social de fazer a aplicação de hidrogel com uma pessoa ainda não identificada, em 20 de novembro.

A mulher chegou a ficar internada após passar mal com o procedimento estético, mas morreu em 4 de dezembro devido à falência múltipla dos órgãos.

Jenifer foi enterrada na segunda-feira (6) em Araguapaz, onde tinha familiares. O delegado informou que não tem informação se o responsável pela aplicação tinha alguma formação ou conhecimento na área estética. Familiares e amigos serão ouvidos nos próximos dias.

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Justiça determina compra de medicamentos e insumos após oncologia do HGP registrar até falta de seringas

Juiz também intimou o secretário de saúde e deu um prazo para regularização. Pelo menos 14 tipos de medicamentos estariam em falta no setor.

Por g1 Tocantins

A Justiça determinou nesta semana que o governo do Tocantins regularize o fornecimento de medicamentos oncológicos na rede estadual de saúde. Apenas no Hospital Geral de Palmas (HGP) seriam 14 remédios em falta. O setor estaria enfrentando, inclusive, a falta de seringas.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) afirmou que ainda não foi notificada e que possui medicamentos similares que podem ser utilizados. (Veja nota completa no fim desta reportagem)

O pedido para regularização do estoque foi feito pelo Ministério Público do Tocantins e a Defensoria Pública Estadual. A decisão foi publicada na terça-feira (7). Conforme a ação, há desabastecimento no estoque dos seguintes medicamentos e insumos:

Bleomicina 15UI inj, Imatinibe 100mg e 400mg cp, Epirrubicina 10mg inj, Dietiletilestrol 1mg cp, Citaratina 1mg e 500mg inj, Paclitaxel 300mg inj, Vincritina 1mg, Clorambucila 2mg cp, Ciclofosfamida 1g inj, Simeticona cp, Morfina 30mg, Morfina 10mg, Lactulose xarope, além de Seringa (60mg); e Tretinoina.

O Estado deve informar a quantidade em estoque de cada medicamento e promover a imediata regularização dos que estiverem em falta, comprovando quais medidas foram tomadas para adquirir os remédios.

Também deverá informar a cotação de cada medicamento para que, se necessário, sirva de referência em caso de bloqueio de valores para cumprimento da ordem judicial.

O juiz Gil de Araújo Corrêa ainda intimou o secretário de saúde, Afonso Piva de Santana, para prestar esclarecimentos e comprovar a regularização do serviço até o próximo dia 13 de dezembro.

“A interrupção do tratamento oncológico é situação grave que pode colocar em risco a vida e a integridade física dos usuários”, afirmou o juiz na decisão.

O que diz a SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informou que ainda não foi notificada sobre a referida decisão, contudo, não tem medido esforços para garantir o abastecimento de todos os medicamentos oncológicos.

A SES-TO esclarece que a pandemia da Covid-19 ocasionou diversos entraves para manutenção dos estoques, desde processos licitatórios desertos, atrasos na entrega por parte dos fornecedores e até dificuldades para importação de determinados produtos.

A SES-TO detalhou ainda, que possui em estoque medicamentos similares que podem ser utilizados sem prejuízo para o tratamento dos pacientes. Além disso, a SES-TO já notificou os fornecedores com entregas pendentes, enfatizando que os mesmos poderão sofrer as sanções previstas na legislação.

Sobre os medicamentos citados a SES-TO esclarece que:

Bleomicina 15UI – medicamento não produzido no Brasil, aquisição via importadora.

Imatinibe de 100mg e de 400mg – medicamento fornecido diretamente pelo Ministério da Saúde (MS) e com aquisição também pelo Estado com atraso na entrega.

Epirrubicina 10mg – processo licitatório deserto, mas pode ser substituído sem prejuízos ao paciente pelo medicamento Epirrubicina de 50mg em estoque.

Morfina de 30mg - processo licitatório fracassado, mas pode ser substituído sem prejuízos ao paciente pela Morfina de 10mg e Morfina injetável em estoque.

Dietilestilbestrol 1mg, Clorambucila de 2mg e Tretinoina - processo licitatório deserto

Ciclofosfamida de 1000mg - aguardando entrega

Simeticona 40mg - é um medicamento do componente básico sendo de responsabilidade do município do paciente fornecer.

Lactulose 667mg/ml - medicamento do componente básico sendo de responsabilidade do município do paciente fornecer.

Seringa de 60ml - aguardando entrega do fornecedor

Citarabina de 1g, Citarabina de 500mg, Paclitaxel de 300mg e Vincristina 1mg estão com estoque abastecido.

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Assessoria de Comunicação