Postado em: 21/10/2020

CLIPPING AHPACEG 21/10/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

 

Brasil registra 661 mortes por covid-19 em 24 horas; total vai a 154.837

Caiado afirma que Goiás vai receber vacina contra Covid-19 a partir de janeiro: 'Cada frasco imuniza 10 pessoas'

CoronaVac: 7 perguntas para entender a vacina do Butantan

Pesquisa vai sequenciar genoma para saber quais variantes do coronavírus circulam em Goiás

Brasil anuncia que vai comprar 46 milhões de doses da CoronaVac

Obrigatoriedade da vacinação divide país e pode parar no Supremo

Raia Drogasil aguarda parecer sobre proibição de medicamentos de marca própria

Plano de saúde digital Sami recebe aporte de R$86 milhões

Com serviço de teleorientação, Seguros Unimed lança "Super App"

Rede DOr pede ao Cade para elevar participação na Qualicorp

Covid-19: Goiás registra 1.361 novos casos e 43 mortes em um dia

Atuação de Caiado na pandemia é aprovada por 73% dos goianos, diz pesquisa

 

 

PODER 360

 

Brasil registra 661 mortes por covid-19 em 24 horas; total vai a 154.837

O Brasil tinha pelo menos 154.837 mortes por covid-19 até as 19h desta 3ª feira (20.out.2020). São 661 vítimas a mais que no dia anterior. Os dados são do Ministério da Saúde.

O país contabiliza 5.273.954 casos de covid-19, segundo a pasta. Acréscimo de 23.227 casos, em 24 horas.

Cerca de 4,7 milhões de pessoas se recuperaram da doença até o momento. Outras 398 mil estão em acompanhamento.

O Brasil é o 2º país do mundo com mais mortes por covid-19. Só os Estados Unidos têm mais vítimas: 226.020.

O número de mortos no Brasil também é elevado na comparação proporcional. São 731 mortes por milhão de habitantes -segundo cruzamento de dados do Ministério da Saúde com a última estimativa populacional divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A taxa coloca o Brasil na 4ª posição do ranking mundial. O Peru é o país onde a covid-19 mais mata em relação ao número de habitantes. São 1.021 mortes por milhão de pessoas. Distrito Federal, Rio de Janeiro, Roraima, Mato Grosso e Amazonas têm taxas mais altas.

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PORTAL G1

 

Caiado afirma que Goiás vai receber vacina contra Covid-19 a partir de janeiro: 'Cada frasco imuniza 10 pessoas'

Em reunião com o ministro da Saúde, Caiado disse que a vacina será aplicada primeiro nos profissionais da saúde e em pessoas de grupos de risco.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), anunciou nesta terça-feira (20) que a vacina contra o coronavírus vai ser distribuída para o estado goiano a partir de janeiro do ano que vem e de forma gratuita por meio de um programa nacional de imunização a ser elaborado pelo Ministério da Saúde (MS).

Cada frasco da vacina permite imunizar até 10 pessoas e a política de imunização será nacional, ou seja, nenhum estado terá prioridade no recebimento de doses, segundo o governador.

Os primeiros a serem imunizados, porém, serão os profissionais da saúde de, que atuam na linha de frente no combate a? doença, e as pessoas que fazem parte dos grupos de risco, conforme explicou Caiado.

"É a melhor notícia do ano", ressaltou o governador.

186 milhões de doses

Durante reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governador informou em um post nas redes sociais que serão adquiridas ao total 186 milhões de doses ainda no primeiro semestre do ano que vem.

Ao todo, são vacinas de três institutos diferentes: a Butantan-Sinovac, a AstraZeneca e a Covax. A compra do antígeno produzido pelo instituto brasileiro Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac será de 46 milhões de doses, como anunciou Caiado.

"Minha gente, apresento a vocês a Vacina Butantan-Sinovac contra a Covid-19. Agora, em reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ficou confirmado que ate? janeiro de 2021 serão adquiridas 46 milhões de doses. Junto às outras duas vacinas, AstraZeneca e a Covax, teremos 186 milhões de doses ainda no primeiro semestre do ano que vem", disse o governador no post

.O governador destaca ainda a distribuição gratuita da vacina. "E o melhor: 100% custeadas pelo Ministério da Saúde. Os primeiros a serem imunizados serão os profissionais da saúde, que atuam na linha de frente no combate à doença, e as pessoas que fazem parte dos grupos de risco. Mais uma esperança para a nossa gente se ver livre deste vírus", ressalta Caiado.

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CoronaVac: 7 perguntas para entender a vacina do Butantan

Segundo governo, testes feitos no Brasil confirmaram que vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com Instituto Butantan é segura, mas ainda é preciso provar sua eficácia contra a Covid-19.

O governo de São Paulo anunciou na segunda-feira (19/10) os primeiros resultados dos testes feitos no Brasil da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

De acordo com Dimas Covas, diretor do Butantan, a CoronaVac se mostrou segura, mas ainda será necessário esperar pelos resultados dos testes de eficácia, que indicarão se a vacina protege ou não contra o novo coronavírus.

A expectativa de Covas é ter esses resultados até o final deste ano, embora especialistas ouvidos pela BBC News Brasil digam ser improvável cumprir essa meta.

A expectativa de Covas é ter esses resultados até o final deste ano, embora especialistas ouvidos pela BBC News Brasil digam ser improvável cumprir essa meta.

A comprovação de eficácia será fundamental para obter o registro da vacina junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dar início à vacinação.

Com mais de 40 milhões de infectados e 1,1 milhão de mortos no mundo por causa da Covid-19, há uma grande expectativa em torno não apenas dessa, mas das 196 vacinas que estão sendo desenvolvidas atualmente no mundo contra a Covid-19, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde.

Desse total, 44 já estão sendo testadas em humanos, das quais 10 estão na última fase desta etapa de pesquisa, a chamada fase 3, quando se verifica a eficácia.

Entre elas está a CoronaVac, que está sendo testada não apenas no Brasil, mas também na Turquia e na Indonésia.

A BBC News Brasil preparou uma série de perguntas e respostas para esclarecer o que se sabe sobre essa vacina até o momento. Confira a seguir.

O que foi anunciado agora?

O governo de São Paulo divulgou que, entre os 9 mil voluntários que já participam dos testes da CoronaVac no Brasil, 35% deles tiveram efeitos adversos.

Os mais comuns foram dor, edema e inchaço no local da aplicação, dor de cabeça e fadiga. Não foram detectados efeitos colaterais graves.

Na coletiva de imprensa em que foi feito o anúncio, foi apresentado um comparativo com outras quatro vacinas também em teste no Brasil, desenvolvidas pelas empresas Moderna, BioNTech/FoSun/Pfizer, CanSino e AstraZeneca/Oxford.

Nestas quatro vacinas, a incidência de efeitos adversos variou entre 77% e 100%. "Portanto, [a CoronaVac] é a vacina mais segura não só no Brasil, mas no mundo", disse Covas.

Nestas quatro vacinas, a incidência de efeitos adversos variou entre 77% e 100%. "Portanto, [a CoronaVac] é a vacina mais segura não só no Brasil, mas no mundo", disse Covas.

No entanto, esses resultados já eram esperados, de acordo com especialistas.

Por que já se esperava que os testes no Brasil apontassem que a CoronaVac é segura?

Há dois motivos. O primeiro é que ela usa uma tecnologia bastante tradicional, diz o imunologista Aguinaldo Pinto, professor da Universidade Federal de Santa Catarina.

Essa vacina utiliza uma versão inativada do vírus. Isso quer dizer que o vírus foi exposto ao calor ou a produtos químicos para não ser capaz de se reproduzir.

Essa vacina utiliza uma versão inativada do vírus. Isso quer dizer que o vírus foi exposto ao calor ou a produtos químicos para não ser capaz de se reproduzir.

Uma vez injetado na corrente sanguínea, o vírus é detectado pelo sistema imunológico, que desenvolve formas de combatê-lo.

Mas, como o vírus é incapaz de se reproduzir, não consegue deixar uma pessoa doente.

"Não há nada de novo na tecnologia por trás dessa vacina. Ela existe há várias décadas. Temos muitas vacinas de vírus inativados sendo comercializadas hoje, como as contra a gripe, por exemplo. E sabemos que elas são bastante seguras", afirma Pinto.

"Não há nada de novo na tecnologia por trás dessa vacina. Ela existe há várias décadas. Temos muitas vacinas de vírus inativados sendo comercializadas hoje, como as contra a gripe, por exemplo. E sabemos que elas são bastante seguras", afirma Pinto.

Enquanto isso, as outras vacinas comparadas à CoronaVac na coletiva de imprensa usam tecnologias ainda inéditas em vacinas e cujos efeitos são mais incertos.

O segundo motivo é que os testes no Brasil apenas confirmaram o que já havia sido comprovado em etapas anteriores da pesquisa, como o próprio governo de São Paulo indicou.

Antes de ser testada aqui, a CoronaVac foi testada na China para verificar sua capacidade de gerar uma reação do sistema imune e sua segurança e obteve bons resultados em ambos os critérios.

Naquela ocasião, o estudo concluiu que esta vacina teve índices bastante semelhantes ou mesmo menores de participantes com efeitos adversos.

"Essa conclusão é apenas um reforço dos resultados de fases anteriores. Se tivesse surgido algum efeito adverso grave, a segurança da vacina já teria sido contestada e, possivelmente, ela nem teria chegado à fase 3", explica Pinto.

"Essa conclusão é apenas um reforço dos resultados de fases anteriores. Se tivesse surgido algum efeito adverso grave, a segurança da vacina já teria sido contestada e, possivelmente, ela nem teria chegado à fase 3", explica Pinto.

Mas o imunologista alerta que uma vacina ser segura (ou a mais segura) não significa que ela seja eficaz.

Afinal, a CoronaVac protege contra a Covid-19?

É exatamente isso que os testes de fase 3 estão investigando. Estes testes estão sendo realizados não só no Brasil, mas também na Indonésia e na Turquia.

No Brasil, os testes de fase 3 serão feitos pelo Butantan com 13 mil profissionais de saúde voluntários com idades entre 18 e 59 anos, dos quais 9 mil já foram recrutados.

Eles são divididos em dois grupos: um recebe a vacina e outro, placebo. Nem os participantes nem os pesquisadores sabem em qual grupo está cada voluntário.

Ao fim do estudo, será analisada a proporção de pessoas que receberam a vacina e ficaram doentes para atestar sua eficácia.

De acordo com o governo de São Paulo, uma análise preliminar de eficácia poderá ser feita quando ao menos 61 casos de Covid-19 forem confirmados entre os participantes, o que, segundo o governo de São Paulo, ainda não foi atingido.

Um comitê de especialistas terá acesso aos dados e poderá saber de qual grupo fazem parte essas pessoas que ficaram doentes para avaliar se a vacina funciona ou não.

Uma segunda análise poderá ser feita quando houver 151 casos de Covid-19 ou mais.

Se nestas análises a maioria dos que ficaram doentes estiver no grupo que tomou placebo, o comitê poderá concluir que a eficácia foi comprovada, o que permitirá apresentar esses resultados à Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para solicitar o registro da vacina.

No entanto, a mesma tecnologia que faz da CoronaVac uma alternativa segura não conta a favor de sua eficácia.

"Vacinas de vírus inativados não geram uma resposta do sistema imune tão forte e duradoura quanto vacinas de vírus atenuados [que conseguem se reproduzir, embora lentamente], por exemplo", diz Pinto.

"Vacinas de vírus inativados não geram uma resposta do sistema imune tão forte e duradoura quanto vacinas de vírus atenuados [que conseguem se reproduzir, embora lentamente], por exemplo", diz Pinto.

Qual é a taxa de eficácia que uma vacina deve ter?

A imunologista Cristina Bonorino, professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, diz que, em geral, uma vacina deve ter uma taxa de eficácia de 70%, ou seja, ser capaz de proteger sete em cada dez pessoas que a tomarem.

"Porque aí a gente consegue atingir a chamada imunidade de rebanho, e há uma chance maior de proteger a população como um todo", afirma Bonorino.

"Porque aí a gente consegue atingir a chamada imunidade de rebanho, e há uma chance maior de proteger a população como um todo", afirma Bonorino.

Dimas Covas disse, no entanto, que o governo de São Paulo deve pedir o registro à Anvisa caso a CoronaVac tenha uma eficácia de ao menos 50%.

A própria Anvisa já indicou que pode aceitar uma eficácia neste patamar, diante da situação de emergência criada pelo novo coronavírus, contra o qual não existe ainda uma vacina.

"Neste momento, a regra mínima é 50%, mas já seria de grande utilidade uma vacina com 40% de eficácia. Já seria suficiente para reduzirmos a mortalidade e as internações. Se tivéssemos uma vacina com 40% de eficácia, eu seria o primeiro a tomá-la", disse Covas.

"Neste momento, a regra mínima é 50%, mas já seria de grande utilidade uma vacina com 40% de eficácia. Já seria suficiente para reduzirmos a mortalidade e as internações. Se tivéssemos uma vacina com 40% de eficácia, eu seria o primeiro a tomá-la", disse Covas.

A CoronaVac pode ficar pronta ainda neste ano?

O governo de São Paulo afirmou que espera poder fazer uma primeira análise de eficácia até novembro. Também anunciou anteriormente que a vacinação de profissionais de saúde teria início em 15 de dezembro.

Para isso, o Butantan deverá começar a produzir a CoronaVac ainda em outubro para ter 46 milhões de doses prontas para serem aplicadas até dezembro. "Aí aguardaremos o processo de registro da vacina", disse Covas.

Para isso, o Butantan deverá começar a produzir a CoronaVac ainda em outubro para ter 46 milhões de doses prontas para serem aplicadas até dezembro. "Aí aguardaremos o processo de registro da vacina", disse Covas.

Jorge Kalil, diretor do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor), considera esse cronograma pouco factível.

"Mostrar que a vacina é segura não quer dizer nada. Para registrar uma vacina, o mais importante é a eficácia. Precisa ver se ela protegeu contra a doença, se ela deixou a doença mais branda, e para observar isso precisa de tempo", afirma Kalil.

"Mostrar que a vacina é segura não quer dizer nada. Para registrar uma vacina, o mais importante é a eficácia. Precisa ver se ela protegeu contra a doença, se ela deixou a doença mais branda, e para observar isso precisa de tempo", afirma Kalil.

O imunologista destaca que, até agora, o estudo do Butantan ainda não conseguiu recrutar todos os 13 mil voluntários previstos.

Além disso, o governo de São Paulo também afirma que foram aplicadas até o momento apenas 12 mil doses entre os 9 mil voluntários que já participam dos testes. Isso significa que a maioria deles ainda não recebeu a segunda das duas doses previstas da vacina.

"Também tem muito pouco tempo de observação pós-vacinal. Isso não é aceito internacionalmente", afirma Kalil.

Bonorino concorda: "Não tem como demonstrar eficácia a não ser daqui a vários meses, porque precisa deixar as pessoas terem Covid-19."

A imunologista acredita que existe um fator político por trás do desenvolvimento acelerado das vacinas contra a Covid-19.

Por sua vez, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse não estar em uma "corrida eleitoral ou ideológica, mas em uma corrida para salvar vidas".

"As vacinas que salvam vidas são as que cumprem todos os protocolos de testes e têm eficácia comprovada", diz Bonorino.

Quem vai tomar a vacina primeiro?

Isso ainda não foi divulgado oficialmente pelo governo de São Paulo.

Mas João Gabardo, coordenador-executivo do centro de ontingência da Covid-19 de São Paulo, afirmou que são usados normalmente critérios de vacinação no Brasil que levam em conta o grau de exposição a uma doença e os grupos para os quais ela representa um maior risco de morte.

Isso inclui profissionais de saúde e segurança, portadores de doenças crônicas, idosos, pessoas que têm alguma imunodeficiência.

Dimas Covas reafirmou esse entendimento ao dizer que, "em uma vacinação no meio de uma pandemia, se deve proteger quem tem mais risco".

"Num primeiro momento, a vacina vai ser priorizada para esses grupos", disse o diretor do Butantan.

Vai ser obrigatório tomar a vacina?

João Doria disse na sexta-feira (16/10) que a vacina contra a Covid-19 será obrigatória em todo o Estado. Segundo Doria, somente quem tiver um atestado médico que comprove que ele não pode ser imunizado será liberado.

"Adotaremos medidas legais se houver contrariedade nesse sentido", disse o governador.

No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), adversário político de Doria, afirmou que quem oferecerá a vacina será o Ministério da Saúde, mas "sem impor ou tornar a vacina obrigatória".

Na segunda-feira, Bolsonaro voltou tratar do assunto. Em conversa com apoiadores, afirmou que a vacina contra a Covid-19 "não será obrigatória e ponto final" e criticou o rival.

"Tem um governador aí que está se intitulando o médico do Brasil dizendo que ela [a vacina] será obrigatória. Repito que não será."

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Pesquisa vai sequenciar genoma para saber quais variantes do coronavírus circulam em Goiás

Expectativa é de que, com o estudo, seja possível estabelecer as rotas de transmissão e contribuir para o desenvolvimento de vacinas e remédios para tratamento.

Pesquisadores goianos vão sequenciar o genoma do coronavírus para saber quais as variantes da doença que circulam em Goiás. A expectativa é de que, com o estudo, seja possível conhecer a real diversidade genética do vírus, o que permitirá estabelecer as rotas de transmissão e contribuir para o desenvolvimento de vacinas e remédios para tratamento da Covid-19.

O projeto é coordenado pela professora Mariana Pires de Campos Telles, pesquisadora da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).

“A primeira coisa é descrever quais variantes estão circulando em Goiás. Há alguns trabalhos recentes, mostrando que no Brasil tem duas principais variantes, então, com essa pesquisa você consegue fazer uma rastreabilidade para saber qual é o tipo do vírus. A partir daí, a gente acumula conhecimento, porque o genoma diz muito sobre vários aspectos, inclusive os alvos para vacina e tratamento advêm do conhecimento no genoma do vírus e do funcionamento da biologia do vírus”, explica a pesquisadora.

O projeto é um dos selecionados em um chamamento feito por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg). Por isso, será financiado pelo governo goiano, que deve investir R$ 253.941,68 no trabalho.

Segundo a Fapeg, o termo de outorga foi assinado no dia 21 de setembro. A previsão é que a pesquisa comece em novembro, com a etapa experimental, e termine em dezembro de 2021. Os resultados do estudo serão disponibilizados em um banco de dados internacional.

“Está tudo pronto para começarmos. Só estamos aguardando os insumos para começar os trabalhos. Vamos usar a estrutura da Universidade Federal de Goiás. A mão de obra vai ser dos pesquisadores da UFG e da PUC”, completou a professora.

Coleta de amostras

De acordo com o governo, a pesquisa vai utilizar a metodologia de “nova geração”. Os pesquisadores vão dar início ao trabalho de sequenciamento do genoma do Sars-CoV-2, inicialmente, fazendo o sequenciamento de 120 amostras, que serão coletadas de pacientes com diagnósticos de Covid-19 confirmados.

Uma pequena quantidade de RNA de cada amostra será utilizada para construção das bibliotecas para sequenciamento na plataforma do banco de dados.

“Nós vamos coletar amostras e extrair o material genético. Para isso, a gente tem uma tecnologia desenvolvida para a gente recuperar o genoma do vírus a partir da biotecnologia de sequenciamento. A gente pega o RNA do vírus e transforma em DNA. A partir daí a gente consegue sequenciar. A partir do momento que a gente consegue recuperar e montar a sequencia dos genomas dos vírus, a gente consegue comparar com bancos de dados públicos”, explicou.

Conforme a Fapeg, o trabalho de "vigilância genética viral" é importante para entender a quantidade e a forma com que a doença está se espalhando em Goiás em relação ao mundo.

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O GLOBO

 

Obrigatoriedade da vacinação divide país e pode parar no Supremo

Especialistas acreditam que governos podem adotar sanções contra quem se recusar a receber 0 imunizante contra Covid

CLEIDE CARVALHO

A possibilidade de que a vacinação contra o coronavírus seja obrigatória causa celeuma e ameaça dividir os brasileiros antes mesmo da aprovação do imunizante. O assunto, porém, não é novidade no país. O Programa Nacional de Imunizações, em vigor desde 1973, estabelece que o Ministério da Saúde define o calendário de vacinas, "inclusive as de caráter obrigatório". A Lei 13.979, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro para enfrentar a pandemia, previu vacinação compulsória, assim como exames e testes laboratoriais.

Não é incomum que a Justiça obrigue pais a vacinarem seus filhos, sob pena, inclusive, da perda de guarda prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em setembro, um casal de Gaurama (RS) foi obrigado a vacinar o filho recém-nascido, por determinação da Justiça. Em 2016, um casal formado por mãe brasileira e pai belga tentou não vacinar um bebê, sob argumento que preferia seguir o calendário da Bélgica. A Justiça determinou que o bebê fosse vacinado enquanto estivesse no Brasil.

- Ninguém vai parar um cidadão na rua e obrigar a tomar a vacina. Mas os que não se submeterem à obrigatoriedade podem responder na Justiça- afirma a advogada Thais Pinhata, mestre pela Universidade de São Paulo, com atuação em Filosofia do Direito.

Segundo Pinhata, há, em diversas leis, mecanismos que obrigam a imunização. No caso de crianças e adolescentes até 18 anos, diz ela, o ECA é taxativo ao estabelecer a obrigatoriedade.

CADERNETAS NAS ESCOLAS

Em 2018, o Ministério Público Federal pediu aos estados medidas para que as cadernetas de vacinação fossem verificadas nas escolas. Vários estados aderiram. No Rio, a lei é adotada desde 2013. Em São Paulo, entrou em vigor em março passado, da educação infantil ao ensino médio. Os pais que não seguirem a determinação são denunciados ao Conselho Tutelar.

Na Câmara Federal, tramita o projeto de lei 3842/ 2019, que pune pais ou responsáveis que se omitam ou se contraponham à vacinação de crianças e adolescentes sem justa causa. Já aprovado por várias comissões, o texto prevê detenção, de um mês a um ano, ou multa.

Pinhata afirma que também os adultos, caso não queiram se vacinar, podem responder com base no Código Penal, que prevê no artigo 268 a infração de medida sanitária preventiva, com detenção de até um ano e pagamento de multa.

O advogado José Luiz Toro da Silva, professor convidado do Centro de Direito Biomédico da Universidade de Coimbra, em Portugal, lembra que a vacinação obrigatória é discutível no mundo todo, mas que o Estado pode inclusive adotar medidas restritivas de direitos.

- Não se pode aplicar vacina à força, mas é possível estabelecer restrições, como não poder participar de concurso público, ingressar em universidades estaduais e até impedir acesso a locais tutelados pelo Estado - diz.

Ele lembra que o Direito trabalha sob o princípio do sopesamento: qual direito é mais importante que outro.

- E uma questão controversa, tanto assim que houve a Revolta da Vacina no começo do século passado. Sou defensor da liberdade, mas creio que o Estado tem meios para forçar as pessoas a serem vacinadas - afirma o advogado Marco Antonio da Costa Sabino.

Na avaliação dele, a questão pode ser judicializada, e o Supremo Tribunal Federal ser chamado a decidir.

A advogada Cecília Mello, ex-desembargadora do Tribunal Regional Federal, diz que o Brasil sempre seguiu decisões da Organização Mundial de Saúde (OMS) e que a obrigatoriedade da vacina pode ser controlada por meio do acesso aos programas sociais do governo, como o Bolsa Família. As regras internacionais terão também de ser respeitadas.

- Se a OMS determinar um código sanitário internacional, quem não for vacinado não vai passar por portos e aeroportos - diz.

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AGÊNCIA BRASIL

Brasil anuncia que vai comprar 46 milhões de doses da CoronaVac


Após reunião virtual com governadores na tarde de hoje (20), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

Segundo o Ministério da Saúde, esta ação é mais um passo na estratégia de ampliar a oferta de vacinação para os brasileiros. O ministério já tinha acordo com a AstraZeneca/Oxford, que previa 100 milhões de doses da vacina, e outro acordo com a iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde, com mais 40 milhões de doses.

Somadas, as três vacinas - AstraZeneca, Covax e Butantan-Sinovac - representam 186 milhões de doses, a serem disponibilizadas ainda no primeiro semestre de 2021.

Segundo o ministro, as doses serão distribuídas em todo o Brasil por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

'Temos a expertise de todos os processos que envolvem esta logística, conquistada ao longo de 47 anos de PNI. As vacinas vão chegar aos brasileiros de todos os estados', disse Pazuello.

O acordo

Para o protocolo de intenções de compra de doses da CoronaVac, uma nova medida provisória será editada para disponibilizar crédito orçamentário de R$ 1,9 bilhão. O Ministério da Saúde já havia anunciado, também, o investimento de R$ 80 milhões para ampliação da estrutura do Butantan - o que auxiliará na produção da vacina.

Segundo o Ministério, o processo de aquisição ocorrerá após o imunizante ser aprovado e obter o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Produção local

Além destas doses iniciais, a partir de abril, a Fiocruz deve começar a produção própria da AstraZeneca e disponibilizar ao país até 165 milhões de doses durante o segundo semestre de 2021. O acordo do Instituto Butantan com a Sinovac também prevê a transferência de tecnologia e, com isso, o Butantan deve passar a produzir 100 milhões de doses por ano com sua nova fábrica.

A expectativa do Ministério da Saúde é que a vacinação possa ser iniciada em janeiro do próximo ano. Mas alerta que isso vai depender dos resultados da Fase 3 das vacinas, que testa eficácia, e de liberação da Anvisa.

Segundo o ministério, o primeiro grupo a ser imunizado serão os profissionais da saúde e pessoas do grupo de risco para a covid-19 (a doença provocada pelo novo coronavírus). A vacinação, segundo o órgão, não será obrigatória.

Testes

A CoronaVac já está na Fase 3 de testes em humanos. Ao todo, os testes com a CoronaVac - que tiveram início no Brasil em julho - serão realizados em 13 mil voluntários.

Caso a última etapa de testes comprove a eficácia da vacina, ou seja, comprove que ela realmente protege contra o novo coronavírus, o acordo entre a Sinovac e o Butantan prevê a transferência de tecnologia para produção do imunizante no Brasil. A CoronaVac prevê a administração de duas doses por pessoa.

Ontem (19), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, anunciou que a CoronaVac é uma vacina segura, ou seja, ela não apresenta efeitos colaterais graves. Ele também disse que os resultados de eficácia ainda não foram finalizados, mas que ele espera que isso seja possível de acontecer até dezembro deste ano.

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AGÊNCIA ESTADO

Raia Drogasil aguarda parecer sobre proibição de medicamentos de marca própria

 

A Raia Drogasil afirmou, em nota, que "acompanha aguarda o parecer técnico da Anvisa e a publicação do texto final" sobre a consulta pública a respeito da proibição de medicamentos de marca própria, após reportagem do Broadcast.

Entidades do setor farmacêutico criticam uma consulta pública divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho e encerrada em setembro. Entre os pontos previstos pela reguladora, está um artigo que proibiria a comercialização de medicamentos de marcas próprias. A Raia Drogasil é uma das empresas que vendem o tipo de remédio.

De acordo com associações representantes de farmácias e marcas próprias, a medida pode causar uma série de prejuízos aos fabricantes e, inclusive, ao consumidor.

Ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a Anvisa afirmou em nota que "as contribuições ao processo de Consulta Pública ainda estão em fase de consolidação, como parte do processo regulatório". "Dessa forma, ainda se trata de um tema em discussão pela Agência. O objetivo da Consulta é exatamente de captar posicionamentos que colaborem com a regulamentação e a avaliação de seus impactos", diz a agência.

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REUTERS

Plano de saúde digital Sami recebe aporte de R$86 milhões

Aluisio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A startup Sami anunciou nesta terça-feira que recebeu um investimento de 86 milhões de reais numa rodada liderada pelas gestoras de capital de risco Valor Capital Group e monashees, em preparação para passar a atuar como operadora de plano de saúde.

Criada em 2018, a Sami tem foco em orientações primárias de saúde com uso de dados.

Com a explosão da demanda por telemedicina na esteira da pandemia da Covid-19, os fundadores da empresa, Vitor Asseituno e Guilherme Berardo, resolveram dar uma guinada no negócio, para tentar torná-lo uma opção aos planos de saúde tradicionais, com foco em planos coletivos para empresas pequenas e médias.

O negócio consiste em uma operação simplificada de planos de saúde, com uso intensivo de dados e inteligência artificial, modelo que lembra os usados por plataformas digitais de segmentos como finanças e transportes por aplicativos, no caso para encaminhamento de serviços como exames e consultas.

A estrutura administrativa da operadora é digital, desde a venda --direta, sem corretores-- até o encaminhamento para hospitais, clínicas e médicos.

Além de financiar novos investimentos em tecnologia --um terço dos 72 funcionários da Sami são desenvolvedores de sistemas, alguns deles na Índia-- o aporte, o maior já feito numa startup de saúde na América Latina, reforçará o capital da startup para atender exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

'Com um modelo mais simples e mais inteligente, conseguiremos oferecer planos de 10% a 20% mais baratos do que a média do mercado', disse Asseituno.

A rede credenciada incluirá poucos hospitais, sendo o Beneficência Portuguesa o primeiro deles. Outros serão anunciados nas próximas semanas, antes da venda comercial dos planos a partir de novembro, disse Asseituno.

Os planos, desenhados para venda para empresas com até 99 vidas, serão vendidos inicialmente apenas na região metropolitana de São Paulo.

O anúncio ilustra uma recente onda de investimentos para uso de maior tecnologia para serviços de saúde, que ganhou impulso com as medidas de isolamento social tomadas desde março para tentar conter o avanço da Covid-19.

O Fleury, maior grupo de medicina diagnóstica do país, lançou uma plataforma digital alimentada por prontuários médicos, cujos dados os próprios pacientes podem compartilhar com médicos, operadoras de planos de saúde.

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MEDICINA S/A

Com serviço de teleorientação, Seguros Unimed lança "Super App"

O aplicativo, que reúne todos os serviços oferecidos pela Companhia em um só lugar, está disponível nas plataformas IOS e Android. A plataforma acaba de ser premiada no Grow+ Innovation Awards 2020, que destaca as iniciativas mais inovadoras do Brasil. A Seguradora foi reconhecida na categoria Corporate - Inovação Aberta.

O Super App possui uma proposta diferenciada, que vai além dos relacionamentos usuais da empresa com o cliente. Na parte de serviços é possível acessar informações gerais dos produtos contratados, solicitação e prévia de reembolso, autorizações, busca de rede e a carteirinha digital do plano. Há uma seção especial para os tempos de Covid-19, com teleorientação médica e odontológica e agendamento de vídeo-consultas com especialistas.

Além disso, é possível ter acesso aos conteúdos e programas de parceiros da Seguradora; realizar a compra digital de produtos (como seguros de vida ou residencial e planos odontológicos); e cuidar da saúde e do bem-estar com um coah virtual e um sistema de metas. Tudo isso na palma da mão, de forma prática e completa.

"O Super App da Seguros Unimed é a transformação do nosso cuidado com a saúde física e financeira das pessoas e instituições para a plataforma mobile. Uma proposta ancorada em nossa estratégia de futuro digital, que chega para aprimorar a experiência dos clientes com os nossos serviços", releva o diretor-presidente da Seguradora, Helton Freitas.

O Super App foi desenvolvido pela célula de inovação digital da Companhia, a , em parceria com a , uma empresa de aplicações abertas do Sistema Unimed.

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CAPITÓLIO CONSULTING

Rede DOr pede ao Cade para elevar participação na Qualicorp

Grupo hospitalar se tornou a maior acionista da administradora de planos de saúde em 2019

Dona da maior rede hospitalar do país, a Rede D'Or deu entrada no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para pedir autorização para elevar sua participação na Qualicorp. Há pouco mais de um ano, o grupo hospitalar se tornou o principal acionista da Qualicorp e hoje tem 12% do capital da empresa, que é a maior administradora de planos de saúde por adesão do Brasil. A companhia também vinha fazendo outras aquisições e se prepara para abrir capital.

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A REDAÇÃO

 

Covid-19: Goiás registra 1.361 novos casos e 43 mortes em um dia


Goiânia - Goiás registrou 1.361 novos casos da covid-19 e 43 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde desta terça-feira (20/10). Com as atualizações, o Estado chega a 240.415 casos da doença e 5.444 óbitos confirmados. 

Segundo a SES-GO, Goiás registra 230.554 pessoas recuperadas. No Estado, há 237.902 casos suspeitos em investigação e outros 174.081 já foram descartados.

Além dos 5.444 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,26%, há 223 óbitos suspeitos que estão em investigação. 

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Atuação de Caiado na pandemia é aprovada por 73% dos goianos, diz pesquisa

Instituto Paraná ouviu 1.507 goianos 

Goiânia - Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas aponta que 73% dos goianos aprovam a  atuação do governador Ronaldo Caiado na crise provocada pelo novo coronavírus. Do total de entrevistados, 22,4% desaprovam e 4,6% não sabem ou não opinaram.

A pesquisa também traz dados sobre a aprovação do governo Caiado em Goiás. Segundo o levantamento, 69,9% dos entrevistados aprovam a administração do governador, 24,6% desaprovam e 5,6% não sabem ou não opinaram.

Sobre a gestão no presidente Jair Bolsonaro, 61,6% dos goianos ouvidos aprovam o atual governo, enquanto 33,6% desaprovam. 4,7% não sabem ou não opinaram. 

A pesquisa entrevistou 1.507 pessoas entre os dias 27 de agosto e 30 de setembro, através de abordagens pessoais telefônicas. O levantamento tem intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 2,5% para mais ou para menos, estando registrada no Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Regiões sob o nº 3122/20.

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação