Postado em: 28/08/2020

Hospital associado da Ahpaceg realiza captação múltipla de órgãos

setembro verde

 

Hospital de Neurologia Santa Mônica captou coração, fígado, rins e córneas, que beneficiaram seis pacientes à espera de um transplante

 

Às vésperas do início da campanha Setembro Verde, um movimento mundial de conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, o Hospital de Neurologia Santa Mônica, associado da Ahpaceg, realizou uma captação múltipla de órgãos. O procedimento, que durou cerca de quatro horas, foi feito no dia 27 de agosto.

Foram captados coração, fígado, rins e córneas, que beneficiaram seis pacientes que esperavam por um transplante. Enquanto o coração foi destinado à Brasília, os demais órgãos permaneceram em Goiás.

Captações múltiplas são realizadas com frequência na instituição, que é referência em neurologia e neurocirurgia. Segundo a gestora de enfermagem do hospital, Katiulcy Oliveira, o local possui estrutura adequada para atender os protocolos exigidos pela Central Estadual de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Goiás (CNCDO-GO).

“Nós somos um hospital notificador e com capacidade para a captação de órgãos. O protocolo de morte encefálica segue os seguintes critérios: ele é realizado por três médicos, um faz um exame clínico, outro médico faz o exame clínico e o teste de apneia e o terceiro realiza o exame complementar que, neste caso, foi uma angiografia cerebral. Com o diagnóstico de morte encefálica fechado, comunicamos os familiares e os abordamos para o direito de doação de órgãos”, explica.

O doador desta captação múltipla foi um jovem, vítima de traumatismo cranioencefálico. Após constatada a morte encefálica, a família autorizou a doação dos órgãos. Por isso, Katiulcy ressalta a importância das pessoas avisarem os familiares que querem ser doadoras.

“A captação e a doação depende da decisão familiar. Então, a pessoa, que quer doar seus órgãos, deve conversar com a família sobre o assunto. Com isso, a família terá condições de falar um ‘sim’ quando for abordada pela Central de Transplantes e o paciente exercerá seu direito de ajudar o próximo”, afirma. A doação é um gesto de amor e solidariedade, que faz uma enorme diferença para quem depende dela para viver.