Postado em: 05/12/2018

Presidente da Ahpaceg participa do I Seminário de Engenharia Clínica do Centro-Oeste

ENGENHARIA CLINICA 1

(Ricardo Maranhão (esq), Francisco Almeida e Haikal Helou)

 

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participou, no dia 30 de novembro, do “I Seminário de Engenharia Clínica do Centro-Oeste: A engenharia na segurança do paciente”, promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-Goiás). Na abertura do evento, que reuniu 55 pessoas e contou com o apoio da Ahpaceg, o presidente do Crea-GO, engenheiro Francisco Almeida, destacou a importância social da engenharia. ”Quando se contrata um engenheiro, deve-se contratar segurança, qualidade, economia e produtividade. Por isso, este evento é tão relevante. Queremos discutir a importância da engenharia clínica e de seus profissionais para a segurança da sociedade”, disse.

Haikal Helou parabenizou o Crea-GO pela iniciativa do debate e ressaltou a importância da engenharia clínica. “Conversamos com o presidente Francisco sobre essa ideia há três anos e Ricardo Maranhão também veio batendo nessa tecla. Os dois tiveram um papel fundamental nisso”, destacou, enfatizando que em qualquer hospital do mundo o tópico central deve ser a segurança do paciente. “E ela se traduz em dois eixos: protocolos e indicadores de qualidade. A engenharia clínica exerce um papel fundamental nisso, por causa, principalmente, da inclusão tecnológica. Hoje, em um hospital, se está cercado de tecnologia o tempo inteiro e nós precisamos ter certeza de que tudo está funcionando nos parâmetros adequados, assim, a relação que os hospitais têm com os engenheiros clínicos é de uma simbiose espetacular”, completou.


Vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Clínica (ABEClin), Ricardo Maranhão, frisou ter sido muito interessante trazer a engenharia clínica para debate. “Já é uma bandeira que o presidente Francisco Almeida carrega há algum tempo, assim como o Haikal Helou. Então, é muito gratificante ver que o Crea vestiu a camisa e trouxe esse tema para discussão, agora, criando este seminário regional”, afirmou. Maranhão também destacou que o tema principal da engenharia clínica é a segurança do paciente, porque o engenheiro tem um papel fundamental na segurança dos equipamentos, o que, consequentemente, reflete na qualidade dos serviços da saúde.

Palestras – Cinco palestras e duas mesas redondas fizeram parte da programação do evento. Na primeira palestra, o engenheiro mecânico e clínico Lúcio Flávio de Magalhães Brito falou sobre “Acidentes no ambiente hospitalar: fontes de risco e mecanismos de ação”. Ele alertou que cada equipamento médico-assistencial tem um lado bom, mas também um lado obscuro. “A partir do momento que eu conheço as fontes de risco e como esses riscos podem gerar um acidente, eu posso começar a cuidar com mais propriedade do equipamento”, disse.

Na segunda palestra do dia, o advogado José Renato Marchiori, representando a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) Goiás, abordou a “Análise e compreensão da nova lei 13.589/2018, que trata do PMOC – Plano de Manutenção, Ocorrência e Controle”. O advogado falou sobre a nova forma de tratamentos dos aparelhos de ar-condicionado em locais com concentração de pessoas.

Logo após, Ricardo Maranhão apresentou um “Case de sucesso na implementação de engenharia clínica em ambiente hospitalar”. Ele mostrou a experiência da implantação da engenharia clínica nos hospitais particulares de alta complexidade da rede Ahpaceg. “Durante um ano e meio, nós implantamos em dez hospitais goianos a gestão de tecnologia, atendendo aos requisitos solicitados pela Vigilância Municipal e pelo Crea. O resultado foi um impacto positivo na economia relacionado aos equipamentos que ficaram mais seguros, calibrados e com a manutenção preventiva em dia”, pontuou.

Em seguida, o líder da Área de Gestão de Convênios de Fiscalização do Crea-GO, Roger Barcellos, falou sobre a “Fiscalização do Sistema Confea/Crea em estabelecimentos assistenciais de saúde”. “Mostrei os procedimentos adotados para a fiscalização em unidades de saúde em Goiás e como os agentes fiscais do Crea devem agir durante uma vistoria”. Segundo Roger Barcellos, a atuação do profissional do Sistema Confea/Crea em um hospital pode se estender a áreas, como a parte clínica, parte hospitalar, elevador, caldeira, vasos de pressão. A “Atuação do Engenheiro Clínico no Hospital Israelita Albert Einstein” foi o tema da palestra ministrada por Kléber Cardoso, que também destacou o papel da engenharia clínica na melhoria da segurança do paciente. (Com informações e foto: Crea)