Postado em: 20/11/2018

Ahpaceg propõe a criação de grande rede de hospitais especializados e de alta complexidade

 
AHPACEG APRESENTA PROJETO 14 11 18Imagine uma grande rede de hospitais com cerca de 1,6 mil leitos descentralizados, atendimento de alta complexidade em diversas especialidades médicas e unidades trabalhando de forma integrada para oferecer ao paciente uma assistência com segurança, qualidade e resolutividade. A criação deste “grande hospital goiano” está bem próxima de se tornar realidade a partir de um projeto desenvolvido pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).


Inédito em Goiás, o projeto prevê uma parceria entre os hospitais associados da Ahpaceg, que trabalharão em rede, e compradores de serviços de saúde, que podem ser tanto operadoras de planos de saúde quanto associações de classe ou empresa, como já vem acontecendo em outros Estados. Um dos exemplos desta prática é a parceria já firmada em São Paulo entre o Santander e o Hospital Sírio Libanês.


A Ahpaceg, segundo seu presidente Haikal Helou, tem sido procurada por empresas que alegam dificuldades na manutenção do plano de saúde de seus trabalhadores e questionam a Associação sobre a viabilidade de criação de um plano próprio dos hospitais associados. "Essa não é nossa especialidade, mas vivemos um momento no qual  mudanças se fazem necessárias para garantir a sustentabilidade dos hospitais e das operadoras, então decidimos elaborar essa proposta e buscar parcerias para executá-la", disse, ressaltando que essa parceirização prevê uma rede de hospitais mais enxuta, com unidades especializadas e com maior resolutividade.


Um dos pilares do projeto é a regulação dos pacientes com o compartilhamento de informações em tempo real entre os hospitais e os compradores de serviços. A regulação feita de forma transparente e eficaz, de acordo com Haikal Helou, vai assegurar o encaminhamento dos pacientes ao hospital mais indicado para seu atendimento.  O uso da tecnologia, com a telemedicina e a implantação do prontuário eletrônico, também deve garantir maior resolutividade, qualidade, agilidade e redução de custos no atendimento nesta rede integrada.


“A Ahpaceg busca a inteligência médica para oferecer uma assistência adequada, com preço adequado e em hospitais adequados”, resumiu o presidente, que na semana passada apresentou o projeto a associados, à Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal (FOTO) e à Associação da Polícia Militar. Critérios para a regulação ainda serão definidos, mas deve passar por requisitos, como a especialidade do hospital, proximidade do local no qual se encontra o paciente e resolutividade. “Será uma escolha lógica, transparente e rastreada”, afirmou o presidente para quem o projeto representará um grande salto de qualidade na assistência médico-hospitalar em Goiás.