Postado em: 22/06/2020

CLIPPING AHPACEG 20 A 22/06/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Alerta - Associação dos hospitais privados diz que Goiás está em “iminente risco de colapso nos sistemas de saúde”

Ahpaceg envia mais camas para HCamp de Porangatu

Secretário relata dificuldade para conseguir sedativos usados em pacientes com coronavírus na UTI, em Goiás

Mulher é presa suspeita de usar registros de médicos que achava na web para falsificar e vender atestados, em Luziânia

Festa em Brasília teve teste de Covid-19 na entrada com interpretação errada dos resultados

Belém deve ser a primeira capital a encerrar pandemia, diz estudo

Plataforma de teleconsultas incentiva médicos a atuarem como voluntários na luta contra a Covid-19

Câmara inicia investida para obter raio-x dos leitos nas redes pública e privada

Ahpaceg fala em risco de colapso

Andar sem máscara em Goiânia dará multa de 627 reais

Juiz suspende decreto de Goiânia que autoriza reabertura do varejo, centros comerciais e shoppings

JORNAL OPÇÃO

Alerta

Associação dos hospitais privados diz que Goiás está em “iminente risco de colapso nos sistemas de saúde”

Por Luiz Phillipe Araújo

Ahpaceg destaca que a entidade não é contra retomada da economia, mas fala sobre necessidade de comprometimento no momento em que Estado registra altas nos números de contaminação

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) divulgou carta aberta na tarde desta sexta-feira, 19, em que cobra empenho conjunto da sociedade e gestores públicos sobre o atual momento. Em tom de alerta, a entidade destaca que Goiás está em “iminente risco de colapso nos sistemas públicos e privado de saúde”.

“Além das vidas perdidas e afetadas, os reflexos desta curva ascendente também se traduzem em sobrecarga dos profissionais de saúde e demais trabalhadores que estão na linha de frente dos atendimentos”, destaca um dos trechos da carta.

Ao longo do texto, a Ahpaceg acrescenta não ser entidade contrária à retomada da economia, mas cobra por medidas urgentes de maior prevenção da doença. “o momento exige responsabilidade, comprometimento e ações dos gestores públicos e de cada cidadão”, afirma  em outro momento.

Confira a íntegra

CARTA ABERTA À SOCIEDADE E AOS GESTORES PÚBLICOS

Nas últimas semanas, Goiás vem registrando um aumento expressivo nos casos de Covid-19.

A doença está em clara ascensão no Estado, atingindo pessoas de todas as idades, já ULTRAPASSANDO OS 14 MIL CASOS e somando MAIS DE 280 MORTES.

Além das vidas perdidas e afetadas, os reflexos desta curva ascendente também se traduzem em sobrecarga dos profissionais de saúde e demais trabalhadores que estão na linha de frente dos atendimentos, escassez de materiais e medicamentos, maior ocupação dos leitos e IMINENTE RISCO DE COLAPSO NOS SISTEMAS PÚBLICO E PRIVADO DE SAÚDE.

Os números ressaltam a NECESSIDADE URGENTE DE UMA MAIOR PREVENÇÃO DA DOENÇA com a adoção de medidas sanitárias de enfrentamento à pandemia baseadas em evidências científicas e na análise de dados estatísticos.

Não somos contra a reabertura do comércio, a volta às aulas ou outras medidas de retomada da economia. Mas, o momento exige responsabilidade, comprometimento e ações dos gestores públicos e de cada cidadão.

TODOS PRECISAM FAZER A SUA PARTE, usando máscaras de proteção facial, higienizando as mãos de forma correta e frequente e mantendo o DISTANCIAMENTO SOCIAL.

Abraços, apertos de mãos, reuniões, festas, passeios no parque sem proteção, aglomerações no comércio, idas em grupo aos shoppings e feiras precisam ser deixados de lado neste período.

Mais do que um alerta, fazemos um APELO a todos para que façam a sua parte e para que possamos vencer essa pandemia sem o sacrifício de mais vidas.

AHPACEG
Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás

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PORTAL SERRA AZUL

Ahpaceg envia mais camas para HCamp de Porangatu

De acordo com a Ahpaceg, o Projeto HCamp Porangatu é todo custeado pela Associação e que o apoio de outros empresários para o combate à Covid-19, ajudaria o Estado a vencer a pandemia.

O apoio da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) ao Hospital de Campanha (HCamp) de Porangatu para o combate à pandemia de Covid-19 está ganhando mais um importante capítulo nesta semana com a doação de 40 camas à unidade instalada para o atendimento à população do norte do Estado.

São equipamentos novos, adquiridos de uma empresa do sul do País, e que poderão equipar leitos comuns ou de Unidades de Terapia Intensiva. Além das camas, a Ahpaceg já enviou cinco aparelhos respiradores ao HCamp.

Essa entrega aconteceu no dia 6 de junho e os respiradores estarão à disposição do hospital por seis meses, prazo que poderá ser renovado. Neste período, a Ahpaceg ficará responsável também pela manutenção dos equipamentos.

O projeto elaborado pela Associação para levar apoio e ampliar o atendimento a pacientes com Covid-19 em Porangatu e região inclui ainda a capacitação de profissionais de saúde do HCamp e de unidades de cidades vizinhas.  Realizado em parceria com a UniEvangélica, o Curso de Formação de Multiplicadores Linha de Cuidado Covid-19 aconteceu no final de maio, em Anápolis.

O treinamento contou com simulação realística de atendimentos, a formação de multiplicadores para a capacitação de mais profissionais de saúde, mapeamento estratégico, desenho de fluxos da linha de cuidado total e orientações para a implantação de protocolos.

De acordo com a Ahpaceg, o Projeto HCamp Porangatu é todo custeado pela Associação e faz parte das ações desenvolvidas pela entidade para ajudar Goiás a enfrentar a pandemia de Covid-19 e é coordenado pela diretora de Qualidade da Ahpaceg, Jacqueline Lopes Rodovalho.

Todo o trabalho voltado para Porangatu foi elaborado após uma visita de técnicos da UniEvangélica à cidade, quando foi feito um diagnóstico da estrutura de saúde local. Com base neste diagnóstico, foram definidas as etapas e ações do projeto.

Presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, explica que ajudando Porangatu, a Associação ajuda todo o Estado e o povo goiano, contribuindo para o fortalecimento da interiorização do atendimento e evitando que pacientes tenham que buscar assistência em Goiânia. Segundo ele, esse trabalho poderia ser estendido a outras cidades do interior se houve a colaboração de outros setores da economia.

De acordo com o presidente, o apoio de outros empresários para o combate à Covid-19, ajudaria o Estado a vencer a pandemia em um tempo mais curto e a retomar suas atividades de forma mais rápida.

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PORTAL G1

Secretário relata dificuldade para conseguir sedativos usados em pacientes com coronavírus na UTI, em Goiás

Segundo ele, a demanda aumentou significativamente e, para garantir que não faltarão medicamentos, a pasta tem procurado fazer compras no exterior.

Por Vanessa Martins, G1 GO

Secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino afirmou que há dificuldade para repor os estoques de sedativos e anestésicos usados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) com pacientes graves de Covid-19. Segundo ele, a demanda aumentou significativamente e, para garantir que não faltarão medicamentos, a pasta tem procurado fazer compras no exterior.

“O Brasil nos últimos meses, nos últimos dois meses, ele ampliou em torno de 10 mil leitos. Então, o consumo dessas medicações que são muito específicas, ele aumentou em demasiado. Nós estamos fazendo parceria com a organização panamericana de saúde, para a gente fazer essas aquisições externas”, explicou.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia informou que tem estoque desses medicamentos para o próximo mês. A pasta disse ainda que houve aumento de 30% no consumo de insumos usados em pacientes em estado grave nas últimas semanas em todas as dez unidades de saúde que atendem emergências na capital.

Alexandrino também ponderou que esses medicamentos que estão cada vez mais difíceis de encontrar e comprar são usados para permitir que os pacientes de coronavírus sejam entubados.

O procedimento é necessário quando eles têm o pulmão atingido de forma severa pela doença e precisa da ajuda de aparelhos para respirar.

Esses mesmos medicamentos são usados ainda em cirurgias e outros atendimentos de emergência.

“O que tem nos espremido nesse momento é a dificuldade de aquisição e alguns insumos como por exemplo sedativos, relaxantes musculares que são utilizados em Unidades de Terapia Intensiva sim, mas que concorrem com os mesmos medicamentos que são utilizados nas anestesias para fazer cirurgia de urgência, de emergência e tudo mais”, acrescentou.

Neste sábado (20), a Secretaria Estadual de Saúde divulgou que Goiás tem mas de 15 mil pessoas com o coronavírus e 295 mortes decorrentes da doença.

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Juiz suspende decreto de Goiânia que autoriza reabertura do varejo, centros comerciais e shoppings

Prefeitura informou que foi notificada da decisão neste domingo e que vai estudar medidas administrativas e judiciais com o prefeito. Segmentos iam reabrir na segunda-feira.

Por Rafael Oliveira, G1 GO

O Judiciário goiano suspendeu em caráter liminar o decreto da Prefeitura de Goiânia que autoriza a reabertura dos comércios atacadista e varejista, camelódromos, galerias, centros comerciais e shoppings centers da capital a partir de segunda-feira (22) e da Região da Rua 44 em 30 de junho. A decisão ainda estipula uma multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.

A Procuradoria Geral do Município informou, em nota, que foi notificada às 21h deste domingo (21) sobre a liminar da Justiça suspendendo o decreto 1.187, de 19 de junho de 2020. "Eventuais medidas administrativas e judiciais serão estudadas e discutidas junto ao chefe do Poder Executivo para definição das providências", diz o texto.

A decisão foi expedida às 18h deste domingo pelo juiz Claudiney Alves de Melo. O magistrado entendeu que o município deixou de "observar formalidade prevista em Lei Federal e também em Portaria instituída pela própria Municipalidade, acarretando vício formal que justifica a suspensão de seus efeitos".

Claudiney Melo acatou pedido do Ministério Público de Goiás pela suspensão e argumenta na decisão que faltou uma fundamentação em elementos científicos, já que a própria prefeitura decretou situação de emergência em saúde pública e institucionalizou o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para monitoramento da emergência em saúde pública declarada.

Esse órgão ficou responsável por modificar as medidas referentes ao enfrentamento da proliferação do coronavírus, de acordo com a evolução do cenário epidemiológico. De acordo com o Ministério Público, o COE foi contrário à reabertura dos setores listados no decreto.

"Da leitura de referido texto normativo, depreende-se que eventual endurecimento ou flexibilização das medidas adotadas pelo Poder Executivo Municipal no combate ao alastramento da pandemia da Covid-19 deveria passar previamente pelo crivo técnico do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), instituído através da Portara n° 102/2020 da Secretaria Municipal de Saúde, formalidade que não chegou a ser observada na edição do Decreto ora questionado, conforme se vê da respectiva fundamentação", escreveu o juiz na sentença.

De acordo com o boletim da Secretaria Estadual de Saúde divulgado neste domingo, a capital atingiu mais de 4,7 mil casos confirmados e 112 mortes por coronavírus.

Comerciantes surpreendidos pela liminar

O presidente da Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, disse que o setor foi "surpreendido" pela decisão liminar e vai propor, na segunda-feira, ação para suspender a liminar. Baiocchi afirma que o "momento é de voltar a economia e garantir empregos".

"Entendemos que o comércio tem condições e requisitos para permanecer aberto e se há falta de leitos, isso deve ser procurado junto aos hospitais o por que não ofertam mais leitos e apenas 10% estão destinados à Covid-19. Estamos fazendo nossa parte, colocamos todas as medidas de segurança dentro das nossas atividades. Nenhum comércio irá reabrir sem cumprir rigorosamente tudo que está no decreto", avaliou o presidente da federação.

A Associação dos Empresários da Região da 44 (AER44) disse em nota que a decisão é "no mínimo equivocada e fere decisão do Supremo Tribunal Federal. Vale destacar ainda que a negociação para o decreto flexibilizando das medidas estão sendo discutida há quase dois meses, e na última semana foi alvo de alinhamento entre equipes técnicas e multidisciplinares da prefeitura e das lideranças do comércio da cidade".

Já o Flamboyant Shopping manifestou, também em nota, que "reitera seu compromisso de cumprir toda e qualquer determinação por parte das autoridades judiciais, governamentais e de saúde. Neste sentido, diante da liminar publicada na noite do dia 21 de junho, informa que suspenderá temporariamente sua reabertura até nova decisão, mantendo os serviços de delivery e drive thru".

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg), Rubens Fileti, afirmou em vídeo que recebeu a decisão com "bastante estranheza" e que vem conversando há mais de 40 dias com a prefeitura sobre a reabertura do comércio.

"Com bastante cautela, nesta segunda-feira, estaremos tomando todas as medidas possíveis para que essa decisão seja revertida o mais rápido possível. É inadmissível receber uma notícia dessa de forma tão abrupta", pondera Fileti.

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Mulher é presa suspeita de usar registros de médicos que achava na web para falsificar e vender atestados, em Luziânia

Segundo a Polícia Civil, cada documento custava R$ 300. Foram apreendidos carimbos e solicitações de exames médicos na casa dela, além de documentos de secretarias de Saúde de Luziânia e do DF.

Uma mulher de 44 anos foi presa pela suspeita de falsificar e vender atestados médicos, em Luziânia , no Entorno do Distrito Federal. Segundo o delegado Rafael Abrão, um dos responsáveis pelo caso, foram encontrados carimbos, receituários e laudos médicos na casa dela.

"A suspeita foi ouvida e confessou o crime. Cada atestado médico era vendido por R$ 300. Ela buscava o CRM de médicos na internet e conseguia falsificar usando o nome deles nas assinaturas dos atestados", diz Abrão.

O G1 não conseguiu localizar a defesa da mulher até a publicação desta reportagem.

Segundo o delegado, eles localizaram a mulher na sexta-feira (20), após uma denúncia. "Ela foi presa em flagrante, entregando um papel dobrado para um motorista, que fugiu no momento da abordagem", conta.

A polícia fez buscas na casa da investigada, onde foram encontrados cinco carimbos de médicos diferentes, blocos de atestados, solicitações de exames médicos e receituários de controle especial da Secretaria Municipal de Saúde de Luziânia e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Alem disso, os policiais acharam três receituários preenchidos em nome de supostos pacientes com assinatura de médicos, sendo dois do Distrito Federal e um de Luziânia.

O delegado Felipe Guerrieri, que também é responsável pelo caso, disse que a investigada subtraía os blocos de atestados da Secretaria de Saúde do DF enquanto fazia consultas. Já os atestados de Luziânia eram subtraídos na UPA da cidade por uma outra pessoa, ainda não identificada, que entregava para ela preencher e falsificar com as assinaturas , diz Guerrieri.

O secretário municipal de saúde de Luziânia, José Walter Faria, disse por telefone à TV Anhanguera que ainda não foi comunicado pela Polícia Civil sobre essa prisão e, assim que for notificado, vai abrir um procedimento para apurar se algum funcionário está envolvido no esquema de falsificação.

O G1 pediu um posicionamento por e-mail, às 12h30, à Secretaria de Saúde do DF, para saber se alguma medida será tomada em relação ao caso e aguarda retorno.

A mulher deve responder pelo crime de falsificação de documento público e receptação. Se condenada, ela pode pegar 2 a 6 anos de prisão.

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FOLHA ONLINE

Festa em Brasília teve teste de Covid-19 na entrada com interpretação errada dos resultados

 

Além de romper o isolamento social, evento reuniu pessoas suscetíveis à infecção

Um vídeo que circulou nas redes sociais neste fim de semana mostrava duas pessoas sentadas diante de uma mesa, paramentadas como funcionárias de saúde e cercadas por insumos e testes para identificação do novo coronavírus. A cena, porém, não foi gravada num hospital ou posto de saúde, mas na recepção de uma festa em Brasília.

Segundo a narração do vídeo, convidados só poderiam entrar se o resultado do teste, que sai em poucos minutos, fosse negativo.

O problema é que os testes rápidos usados mostram se a pessoa tem ou não anticorpos para o vírus. Ou seja: se os admitidos tiveram resultado negativo no teste, isso quer dizer que não tiveram contato com o vírus, e, portanto, estavam suscetíveis a contrair a doença.

Em um dos vídeos, uma convidada comemora o resultado negativo. Em outro, aparece a legenda "Vamos curtir com segurança" e um emoji sorridente.

Diferentemente da interpretação que aparece nos vídeos, o teste rápido não dá um diagnóstico para a doença. E pior: a eficácia dele é baixa.

"A gente demora de 12 a 15 dias para ter o anticorpo [relativo ao coronavírus] no sangue. Podemos estar contaminados, transmitindo o vírus e sem sintoma, e o teste rápido não detecta", diz Natália Pasternak, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e presidente do Instituto Questão de Ciência.

Ela explica que o teste rápido utilizado acusa a existência de dois tipos de anticorpos para quem já teve contato com o vírus: o IgM, que pode ser detectado quando a infecção é recente, e o IgG, um tipo de longa duração.

A concentração alta do IgM no início da infecção vai diminuindo e dando espaço ao IgG. O teste pode acusar a presença de um ou de ambos.

Segundo Pasternak, no entanto, alguns estudos sobre o Sars-Cov-2 indicam que, após 60 dias, a concentração de IgG para o vírus abaixa a um nível que o teste rápido não tem sensibilidade suficiente para detectar.

Ela ressalta que essa baixa concentração de anticorpo IgG não significa que a pessoa perdeu a imunidade. Ainda não foram detectados casos de reinfecção pelo novo coronavírus.

"Reunir pessoas nesse momento já é errado, usar os testes poucos confiáveis também. Se foi usado com essa interpretação equivocada, liberando quem teve o resultado negativo, é pior ainda", afirma Pasternak. "Esses testes são úteis para estudos epidemiológicos, não para diagnóstico. Não deveriam ser vendidos em farmácias jamais ."

O perfil de Fabianne Fonseca no Instagram, que teria organizado a festa e foi marcada em um dos vídeos, foi apagado. A Folha tentou entrar em contato com ela, inclusive por meio de uma amiga, também presente na festa, mas não recebeu resposta.

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DIÁRIO DO PARÁ

Belém deve ser a primeira capital a encerrar pandemia, diz estudo

Uma pesquisa da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que analisa o desempenho da infecção pelo novo coronavírus em seis das sete capitais da Região Norte, mostra que Belém e Manaus (AM) já teriam chegado a 97% dos registros de óbitos estimados por Covid-19. Esse prognóstico coloca as duas maiores metrópoles da Amazônia na dianteira de encerramento da pandemia na região e no país. As informações são do Blog do Zé Dudu.

Segundo o estudo, as demais capitais - Porto Velho (RO), Macapá (AP), Rio Branco (AC) e Boa Vista (RR) - ainda estariam em fases anteriores e até mais iniciais da pandemia, sendo que a situação de Porto Velho é a mais delicada.

A análise foi feita com base no boletim "ODS Atlas Amazonas - Especial Covid-19", documento que faz comparação entre seis capitais da bacia amazônica brasileira revelando as diferenças no estágio de progressão da pandemia, levando-se em conta o tempo de resposta dos governos e a efetividade das medidas adotadas, entre as quais o isolamento social.

De acordo com os autores da pesquisa, Belém e Manaus detêm as maiores taxas de óbitos por Covid na proporção de 100 mil habitantes. A capital paraense teria um teto de 116 óbitos, enquanto na capital amazonense o teto seria de 99. Até sexta-feira (19), Belém computava 1.786 óbitos com taxa de 120 por 100 mil, portanto, superior à projetada na pesquisa. Já Manaus registrava 1.678 mortes com taxa de 77 por 100 mil, neste caso, abaixo do estimado no estudo.

Embora Manaus e Belém estejam no mesmo estágio de finalização da pandemia, Manaus registrou o avanço letal de Covid quatro dias antes que a capital do Pará.

Os pesquisadores também revelam que Belém reportou a pior taxa de isolamento social nas duas primeiras semanas de junho no comparativo com as demais capitais, sendo a única capital do grupo que precisou rever e reverter medidas de reabertura de atividades não essenciais.

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O POPULAR

 

Câmara inicia investida para obter raio-x dos leitos nas redes pública e privada

O presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), solicitará hoje, em ofícios à Secretaria Municipal de Saúde, Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg), Instituto Municipal de Assistência à Saúde (Imas), Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) e Unimed para obter informações sobre os leitos na capital. A Casa pretende saber a quantidade total de leitos de UTI e comuns, quantos deles estão destinados ao novo coronavírus com detalhes da ocupação dos mesmos e também se há ocupação para tratamentos eletivos, alheios à pandemia. A decisão de enviar os ofícios veio após o POPULAR mostrar que, segundo a Ahpaceg, a taxa de ocupação dos leitos para Covid-19 nos hospitais filiados a ela é de 85%, com risco de colapso. A informação foi divulgada logo após a publicação de decreto com flexibilizações em Goiânia, com participação intensa dos vereadores. Parlamentares levantam dúvidas sobre os dados e reclamam do "timing" da divulgação por parte da entidade e muitos já falam em instalar Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar a situação dos leitos na capital.

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Plataforma de teleconsultas incentiva médicos a atuarem como voluntários na luta contra a Covid-19

Com consultas gratuitas realizadas por profissionais em horários livres, programa busca reduzir sobrecarga do sistema de saúde

Uma plataforma de teleorientação incentiva médicos a atuarem como voluntários na luta contra o novo coronavírus. Com consultas realizadas por profissionais em horários livres, programa busca reduzir sobrecarga do sistema de saúde e risco de exposição de pacientes

A plataforma de telemedicina gratuita Tummi Coronavírus, que oferece atendimento médico e psicológico a população com sintomas de covid-19, tem o apoio da Roche. O programa tem realizado uma média de 50 consultas diárias e a intenção, com o patrocínio da empresa, é ampliar esse número.  

Para integrar o time de voluntários, o profissional pode contribuir de acordo com sua disponibilidade, atendendo no horário que puder, e pela quantidade de tempo que tiver disponível. Basta realizar cadastro diretamente na plataforma, clicando em "Sou médico/psicólogo". O CRM é verificado no momento da inscrição e todos os voluntários têm seus registros verificados e validados pelo Tummi, que confirma as respectivas identificações, oferece informação e treinamento sobre a ferramenta aos profissionais, e então habilita-os a iniciar os atendimentos voluntários. 

"Nesse momento delicado que vivemos, a colaboração e a inovação são fundamentais para enfrentarmos juntos essa pandemia. Acreditamos no potencial de impacto do Tummi Coronavírus e de seus voluntários na vida de milhares de pacientes, já que oferecemos às pessoas com sintomas suspeitos de covid-19 a possibilidade de receberem atendimento médico ou psicológico sem saírem de suas casas - evitando, assim, eventual propagação do vírus", afirma Alessandra Morelle, médica oncologista e fundadora da plataforma.

O programa oferece atendimento gratuito para pacientes com sintomas de coronavírus, realizando triagem por meio de um questionário eletrônico, e posterior atendimento por videochamada com médicos voluntários, que orientam, com base nos sintomas, sobre a necessidade ou não de uma consulta presencial. A plataforma também oferece suporte psicológico.

A startup Tummi iniciou suas atividades em 2017 com um aplicativo de suporte a pacientes oncológicos. Com o início da pandemia, a startup viu que tinha conhecimento e ferramentas que poderiam ajudar o enfrentamento dessa situação, e desenvolveu o Tummi Coronavírus. 

Para obter atendimento na plataforma, basta acessá-la e selecionar a opção "Preciso de ajuda". Após responder as perguntas de triagem no questionário eletrônico, o paciente pode ser direcionado para a videochamada com o médico voluntário. A plataforma também oferece opção de agendamento, no caso de não haver médicos disponíveis no momento.

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Ahpaceg fala em risco de colapso

Taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 nos estabelecimentos filiados à entidade é de 85%. Há 1 mês estava em 39% de 100 vagas ofertadas. Entidade pede por medidas de prevenção

O número de pessoas internadas em leitos de UTI por Covid-19 da rede particular entre as unidades de saúde filiadas à Associação dos Hospitais de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) chegou a 85% da capacidade ofertada por elas. O grupo abrange a maior parte das internações dos casos graves de infecção pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) no setor privado.

São 100 leitos de UTI distribuídos em 33 hospitais filiados à Ahpaceg em Goiânia, Aparecida, Anápolis, Catalão e Rio Verde. Em nota, a entidade falou em "iminente risco de colapso".

A taxa de ocupação é a maior desde que a Ahpaceg começou a divulgar os dados, no dia 20 de maio. Até então, a entidade só publicava boletins diários com o total de internados (casos suspeitos e confirmados), sem especificar quantos estavam em UTI. Na época, o presidente da Ahpaceg se envolveu em uma polêmica ao confirmar um áudio vazado no qual dizia que os leitos para Covid-19 na rede particular já estavam lotados. A repercussão fez com que ele recuasse e afirmasse ter havido um mal-entendido. No dia 20 de maio, a taxa estava em 39%.

Se há um mês, as unidades filiadas à Ahpaceg estavam com 71 pessoas internadas, sendo 39 em UTI, o boletim divulgado nesta sexta-feira (19) mostra que já são 169 leitos ocupados, incluindo os 85 de UTI. Desde 5 de junho que o número de internados é superior a 100.

Nesta sexta-feira completou dois meses que a Ahpaceg divulga o boletim com o total de pacientes suspeitos e confirmados com Covid-19. No dia 19 de abril, eram 37 pessoas apenas. Hoje o número é 4,5 vezes maior.

Aumentou também ao longo desta semana o porcentual de internados na rede da Ahpaceg que necessitam de atendimento em UTI: começou na segunda-feira (15) em 41,2% e terminou na sexta-feira (19) em 50,3%. Entretanto, está dentro da média do último mês, que ficou em 49,6%. Só duas vezes esse porcentual ficou acima de 60%: em 27 de maio (70,3%) e em 3 de junho (60,3%).

O aumento na taxa de ocupação nas UTIs fez com que a Ahpaceg divulgasse uma nota alertando a população sobre um "aumento expressivo" nos casos de Covid-19 e destacando "a necessidade urgente de uma maior prevenção da doença". A nota vem no mesmo dia em que a Prefeitura de Goiânia publicou decreto liberando o funcionamento de mais atividades econômicas na capital.

"Além das vidas perdidas e afetadas, os reflexos desta curva ascendente também se traduzem em sobrecarga dos profissionais de saúde e demais trabalhadores que estão na linha de frente dos atendimentos, escassez de materiais e medicamentos, maior ocupação dos leitos e iminente risco de colapso nos sistemas público e privado de Saúde", afirmou a associação na nota divulgada à tarde.

A Ahpaceg pede a "adoção de medidas sanitárias de enfrentamento à pandemia baseadas em evidências científicas e na análise de dados estatísticos". Durante toda a semana, os leitos de UTI da rede pública municipal de Goiânia passaram boa parte do tempo todos ocupados, mesmo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tendo ampliado em mais 20 o número de vagas entre os dias 2 e 11 de junho.

A entidade informa, porém, que não é contra a reabertura do comércio nem contra a volta às aulas "ou outras medidas de retomada da economia", mas "o momento exige responsabilidade, comprometimento e ações dos gestores públicos e de cada cidadão". "Mais do que um alerta, fazemos um apelo", frisa.

SMS recorre a edital para ampliar leitos

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia publicou na última quinta-feira (18) um edital de chamamento para ampliar o número de leitos de UTI e enfermaria ofertado pela rede particular ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Atualmente, são apenas 16 de UTI do Gastro Salustiano Hospital, já em funcionamento a partir de 11 de junho, e há negociação para mais 10 para os casos mais críticos na Santa Casa de Misericórdia. Além destes, em relação aos de UTI, a rede municipal tem 40 no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC) e mais 7 a 10 no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG). 

Entre segunda e quinta-feira, a rede municipal estava com todos os leitos de UTI ocupados. No começo da noite de sexta-feira, estavam vagos apenas 5 dos 63 leitos.

O prazo dos contratos a ser efetivados terá duração até o fim do estado de calamidade decretado por causa da epidemia ou até a alta do último paciente com suspeita ou confirmação de Covid-19 internado até este período. 

Além disso, o HC/UFG também tenta ampliar em mais oito vagas o total de leitos de UTI, mas esbarra na dificuldade em contratar profissionais, mesmo problema enfrentado pelo HMMCC, que também não está conseguindo comprar equipamentos para aumentar sua capacidade de oferta.

Prefeitura realiza terceira etapa de inquérito

Neste sábado (19), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia realiza a terceira etapa de testes para a Co-vid-19. A pesquisa faz parte de um inquérito sorológico para identificar o índice de contaminação da população pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). Segundo a pasta, a intenção é realizar pelo menos 2.600 testes e o resultado será utilizado para validação do estudo.

Nesta terceira etapa, participam 364 profissionais da saúde que serão divididos em equipes e cada uma será composta por enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem, técnico de laboratório, biomédi-co e um agente de combate à endemia.

Os profissionais devidamente uniformizados, com equipamentos de segurança e proteção individual e identificados com crachás aplicarão testes do Ministério da Saúde. O exame é realizado a partir da amostra de soro sanguíneo, onde está concentrada uma maior quantidade de anticorpos e também por ser mais eficiente. Este método é o recomendado por um estudo feito em São Paulo.

De acordo com a pasta, a metodologia será por amostragem com sorteio de quadras por distrito sanitário e escolha de domicílios e lotes alternados. Além da coleta, será aplicado um questionário aos participantes que foram selecionados por sorteio.

Após a aplicação dos testes, uma equipe da Vigilância Epi-demiológica da SMS entrará em contato com as pessoas que testarem positivo para o novo coronavírus e orientará a realização de novos exames para os demais membros da família como uma medida de prevenção. A pasta esclarece ainda que os submetidos ao exame que não receberem até a próxima quarta-feira (24) uma ligação da SMS é porque o resultado foi negativo e não há necessidade de ligar na secretaria.

INÍCIO

Ainda de acordo com a SMS de Goiânia já foram realizados 6,5 mil testes nas duas primeiras etapas do inquérito sorológico. (Da Redação)

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DIÁRIO DA MANHÃ

Andar sem máscara em Goiânia dará multa de 627 reais

Protocolo para diminuir chances de contágio pelo novo coronavírus deve ser observado por todos que transitarem pelos espaços públicos da capital. Desobediência pode render multa de R$ 627,38

A partir da próxima segunda-feira, 22, quem não usar máscara em locais públicos de Goiânia será multado. O acessório é considerado essencial para evitar o contágio pelo novo coranavírus. A determinação está contida em decreto do prefeito Iris Rezende, que será publicado nesta sexta-feira, 19. O documento estabelece a obrigatoriedade do uso da máscara facial em todas as vias e espaços públicos, transportes públicos coletivos, estabelecimentos comerciais, industriais e espaços de prestação de serviço.

A exigência é por tempo indeterminado, enquanto vigorar o estado de emergência no município, previsto no Decreto n° 736, de 13 de março de 2020. A fiscalização começa já na próxima segunda-feira, 22, e será feita pelos agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Quem for pego sem o acessório em espaços públicos poderá ser autuado e/ou multado no valor de R$ 627,38.

De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Walison Moreira, a obrigatoriedade da máscara é mais um reforço da Prefeitura no combate à pandemia.

"Já está comprovado que o uso dela (máscara), se feito adequadamente e por todos, e mantendo a distância de outras pessoas, diminui bastante o risco de contágio pelo vírus", reforça o titular da Sedetec.

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação